Dólar recua para menos de R$ 4,10
O dólar comercial abriu em queda nesta sexta-feira, negociado a R$ 4,09, depois de sete…
O dólar comercial abriu em queda nesta sexta-feira, negociado a R$ 4,09, depois de sete altas consecutivas. A moeda americana fechou a quinta-feira em R$ 4,12. No ano, o dólar acumula alta de 25% frente ao real, em uma escalada que já afeta diretamente a vida do consumidor, refletindo-se no preço dos alimentos, com impacto principalmente os derivados de soja e de trigo e carnes. O preço dos combustíveis também deve sofrer alta.
Além da incerteza no cenário eleitoral brasileiro, o início da aplicação de 25% pelos Estados Unidos sobre os produtos importados da China tem contribuído para a valorização da moeda americana frente ao real. Especialistas consideram previsível a volatilidade do dólar em período pré-eleitoral, e acreditam que a baixa atividade econômica pode amortecer os aumentos de preço. Mesmo assim, as projeções de inflação começam a ser revistas.
No mercado internacional, o dólar abriu em queda, na expectativa do discurso de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, o banco central americano, em encontro de autoridades monetárias em Jackson Hole, Wyoming. A política monetária restritiva do Fed foi criticada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mas o mercado considera provável uma nova alta dos juros americanos em setembro.
Petróleo
Os contratos futuros do petróleo abriram em alta de mais de 1%, devido a sinais de que a oferta global do produto já está se reduzindo devido às sanções dos Estados Unidos ao Irã. O petróleo Brent subia 1,12%, cotado a US$ 75,57 dólares por barril. O Brent caminha para fechar a semana com alta acumulada de 5%. O Irã é o terceiro maior produtor da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, fornecendo cerca de 2,5 milhões de barris por dia (bpd) de petróleo, o equivalente a cerca de 2,5% do consumo global.