Dólar se aproxima de R$ 3,82 com tensão comercial
O dólar ficou volátil entre margens estreitas, após ter iniciado a sessão desta quarta-feira, 27,…
Pesaram para baixo as expectativas de realização durante a manhã de dois leilões de até US$ 2,5 bilhões em linha com recompra. Contudo, o dólar forte no exterior em meio ao embate comercial dos EUA com a China e União Europeia traz pressão para cima.
Em Nova York, mais cedo, os futuros das bolsas de Nova York reduziram perdas, enquanto o dólar ante o iene e o rendimento dos Treasuries mais curtos passaram a subir, após a Casa Branca informar que o presidente dos EUA, Donald Trump, irá se basear nas leis existentes para restringir investimentos da China em seu país, o que significa que Washington não adotará medidas mais drásticas contra investimentos do gigante asiático.
No mercado de câmbio, investidores estão na expectativa pelos os dois leilões de linha de até US$ 2,5 bilhões para duas datas de recompra, pela manhã: das 10h30 às 10h35 com recompra dos dólares em 2 de agosto de 2018; e das 10h45 às 10h50 com recompra em 5 de setembro de 2018.
A taxa de câmbio que será usada para a venda de dólares será Ptax das 10h e a liquidação da operação ocorrerá em 29 de junho. O resultado será publicado no sistema BC Correio após a operação A autoridade também fará o tradicional leilão de rolagem de swaps, com oferta de US$ 440 milhões.
Às 9h35 desta quarta, o dólar à vista estava na máxima, aos R$ 3,8191 (+0,55%). O dólar para julho estava em alta de 0,53%, aos R$ 3,8190 (máxima).
À tarde, com o jogo do Brasil contra a Sérvia, às 15h, na Copa da Rússia, a liquidez deve minguar, como ocorreu na última Sexta-feira (22) pela manhã, quando o Brasil venceu a Costa Rica por 2 a zero.