Dólar sobe e Bolsa cai em dia de incertezas no mercado financeiro

O dólar teve mais um dia de alta e fechou em R$ 5,446, depois de um dia de oscilações e de interferência do Banco Central (BC) para que a moeda americana não chegasse a R$ 5,50. Fatores internos e externos causaram turbulência no mercado financeiro e fizeram com que a cotação atingisse o maior valor desde abril.

No mês de setembro, o dólar subiu 5,36%, a maior valorização desde janeiro. Em 2021, o dólar acumula alta de 4,97% e, apenas no terceiro trimestre, a cotação subiu 9,51%. A alta só não foi maior porque o BC leiloou US$ 500 milhões em contratos de swap cambial, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro.

A Bolsa de Valores também sentiu a turbulência e fechou com 110.979 pontos, uma queda de 0,11%. O mês de setembro acumulou uma queda de 6,57%, o pior desempenho desde março de 2020. Neste ano, o indicador acumula baixa de 6,75%.

O cenário de incertezas teve causas internas e externas. Nos EUA, a expectativa é que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) comece a retirar os estímulos monetários concedidos desde o início da pandemia. O governo chegou a aprovar uma resolução que impede a paralisação do governo norte-americano pelos próximos meses, mas a medida não foi suficiente para acalmar o mercado.

No Brasil a incerteza gira em torno de uma eventual prorrogação do auxílio emergencial e do atraso na aprovação da reforma do Imposto de Renda.

Com informações de Agência Brasil