Dólar volta a subir e fecha em R$ 4,09 com saída de capital externo e ajustes
O dólar começou a segunda-feira em queda, mas o movimento durou pouco e a moeda…
A falta de notícias contribuiu para esfriar o volume de negócio, que somou US$ 15 bilhões no mercado futuro, ante média de US$ 18 bilhões. Além disso, os investidores aguardam o principal evento da semana, que é a reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), na quinta-feira (12). “Será uma reunião de importância crucial”, observam os estrategistas do banco americano Wells Fargo. Eles preveem corte de juros e o anúncio de um novo programa de compra de ativos, da ordem de US$ 45 bilhões por mês, ambos para tentar reaquecer a fraca economia da zona do euro.
No mercado doméstico, o dólar abriu em baixa e tocou na mínima do dia, a R$ 4,0485 após dados piores que o previsto de exportações da China alimentarem expectativas de que Pequim vai anunciar medidas de estímulo. O movimento, porém, durou pouco e a moeda americana passou a subir.
Profissionais no mercado de câmbio dizem que neste momento o nível de R$ 4,05 atrai compradores, pois é considerado “barato” dadas as incertezas que rondam a economia mundial. À tarde, o dólar bateu em R$ 4,10. “Teve fluxo de saída e de recomposição de posições. Vimos alguns agentes que venderam dólar na semana passada comprando”, observa o operador da CM Capital Markets, Thiago Silêncio. O dólar acumulou queda de 1,5% na semana passada.
No exterior, o dólar tinha leve queda ante moedas fortes, com o índice DXY cedendo 0,11%. Ante emergentes, a moeda americana operava mista, subindo ante a lira turca (+0,70%) e o peso mexicano (+0,26%) e caindo na Rússia (-0,33%) e na África do Sul (-0,17%).