Quatro pessoas morreram após contraírem ebola, em Guiné. O país africano protagoniza sua primeira nova onda grave de casos em cinco anos, conforme relatado pelo ministro da saúde, Remy Lamah.
A primeira epidemia de ebola, entre 2013 e 2016, deixou cerca de 11.300 mortos na região. Lamah se disse “realmente preocupado” com as mortes registradas no país, que fica na região oeste do continente africano.
Uma das vítimas foi uma enfermeira, que se sentiu mal em janeiro, morreu e foi enterrada em 1 de fevereiro.
“Entre os que compareceram ao funeral dela, oito pessoas apresentaram sintomas: diarreia, vômitos e sangramentos. Três deles morreram e quatro estão internados”, afirmou Sakoba Keita, da agência de saúde nacional de Guiné.
A OMS (Organização Mundial da Saúde), acompanha com atenção novos casos de ebola desde 2016, para evitar um novo surto da doença. Recentemente, a República Democrática do Congo foi considerada em estado de emergência. O país ficou três meses sem casos, mas na última semana foi confirmado um ressurgimento da doença.
Em novembro, a República Democrática do Congo haviam anunciado o fim de uma epidemia de seis meses, que totalizou 130 casos e matou 55 pessoas.