LEVANTAMENTO

Em Goiás, 438 mil famílias deixaram a linha da pobreza em junho, diz relatório da FAO

No País, 18,5 milhões de famílias saíram desse patamar

Relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) divulgado pelo O Globo revela que, em Goiás, 438.806 famílias deixaram a linha da pobreza em junho. No País, 18,5 milhões de famílias saíram desse patamar.

O número é considerado após as famílias brasileiras passarem a receber mais de R$ 218 per capta com a transferência do Bolsa Família. Este valor é o que o governo considera como mínimo para a faixa.

No Brasil, os entes com maiores avanços nesse sentido foram: São Paulo (2,2 milhões); Bahia (2,2 milhões); Rio de Janeiro (1,6 milhões); Pernambuco (1,4 milhões); e Minas Gerais (1,3 milhões).

  • AC: 101.410
  • AL: 479.063
  • AM: 549.979
  • AP: 108.207
  • BA: 2.260.504
  • CE: 1.298.677
  • DF: 148.200
  • ES: 263.510
  • GO 438.806 :
  • MA: 1.056.212
  • MG: 1.387.793
  • MS: 176.094
  • MT : 224.675
  • PA: 1.174.165
  • PB: 592.746
  • PE : 1.488.470
  • PI: 528.472
  • PR: 512.855
  • RJ: 1.632.513
  • RN: 442.428
  • RO: 113.180
  • RR: 57.046
  • RS: 537.609
  • SC: 190.622
  • SE: 370.868
  • SP: 2.254.736
  • TO: 133.275
  • BRASIL: 18.522.115

Vale citar, o governo Lula (PT) relançou o Bolsa Família em março. O valor mínimo do programa passou a ser R$ 600, mais o adicional de R$ 150 por criança até seis anos. Além disso, o projeto prevê outros benefícios, como R$ 50 para gestantes, crianças e adolescentes até R$ 18 anos.

Geral

De modo geral, contudo, o número de brasileiros que ainda enfrenta algum tipo de insegurança alimentar é de 70,3 milhões, conforme o relatório. Os dados são de período que inclui a pandemia da Covid-19, de 2020 a 2022.

Houve um aumento de 14,6% em relação ao levantamento anterior. Antes, o montante era de 61,3 milhões.

Ainda conforme o documento, dos mais de 70 milhões, 9,9% da população (21,1 milhões) possui insegurança alimentar severa, ficando por um dia ou mais sem comida. Antes, eram 15,4 milhões.

É preciso lembrar, durante a pandemia o Brasil retornou ao Mapa da Fome da ONU. Isto não acontecia desde a década de 1990.