Escalonamento e auxílios seguraram economia aparecidense, aponta associação
Micro e pequenas empresa, além do setor de festas e eventos, foram as áreas da…
Micro e pequenas empresa, além do setor de festas e eventos, foram as áreas da economia aparecidense que mais sofreram com a crise causada pela pandemia de Covid-19 em 2020 e o primeiro trimestre de 2021. O levantamento é da Associação Comercial e Industrial de Aparecida de Goiânia (Aciag).
Embora não haja dados consolidados, o diagnóstico da associação é que o impacto maior tenha sido nos setores em que a pandemia atingiu a produção e consumo de formas mais diretas. A indústria em Aparecida de Goiânia, por exemplo, seguiu com 80% de funcionamento em toda a pandemia.
O presidente da Aciag, Leopoldo Moreira, diz que mesmo a indústria sofreu perdas, sobretudo àquela ligada à arte gráfica e confecção, durante as medidas de isolamento social para combate ao coronavírus.
No entanto, indústrias com alcance estadual e nacional sediadas na cidade sofreram pouco e ainda conseguiram promover contratações, como são os casos de empresas ligadas a alimentação, transporte, logística, saúde e laboratório com aumento de turnos.
Escalonamento e auxílios
O presidente da Aciag avalia que o impacto só não foi maior nas micro e pequenas empresas devido aos auxílios ao setor produtivo. Entre eles, cita a ajuda da GoiasFomento, Sebrae e do governo federal, por meio do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe).
“Muitas empresas fecharam. Mas os auxílios permitiram a permanência de muitas em funcionamento. Esses auxílios foram essenciais. Além disso, o sistema de escalonamento feito pela Prefeitura, que não fechou tudo de uma vez deu sobrevida e fez a economia girar”, garante.
Dados consolidados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontam que apenas nos três primeiros meses deste ano, Aparecida ofertou 3.050 novos postos de trabalho.
A construção civil, a indústria e o comércio são os setores produtivos que mais empregam em 2021. Em janeiro, foram criadas 1.598 vagas, outras 935 em fevereiro e 517 em março, conforme divulgado no Painel de Informações do Novo Caged – dispositivo legal utilizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego para acompanhar a situação da mão de obra formal no Brasil.