Ex-policial indiciado pela morte de George Floyd pode ganhar benefícios de US$ 1 milhão
Policial é alvo de fúria desde que surgiram imagens dele ajoelhado no pescoço de Floyd, que repetia: "não consigo respirar"
O ex-policial de Minneapolis Derek Chauvin, acusado de matar George Floyd, pode receber mais de US$ 1 milhão (cerca de R$ 5 milhões) em benefícios previdenciários durante a aposentadoria, mesmo que seja condenado.
Chauvin é alvo de fúria desde que surgiram imagens dele ajoelhado por quase nove minutos no pescoço de Floyd, que repetia: “não consigo respirar”. O policial foi demitido do departamento e acabou sendo acusado de assassinato em segundo grau. Três outros agentes envolvidos na abordagem a Floyd também foram demitidos.
Contudo Chauvin ainda pode se beneficiar de uma pensão parcialmente financiada pelos contribuintes americanos. Embora várias leis estaduais permitam o cancelamento de benefícios para funcionários condenados por crimes relacionados ao trabalho, esse não é o caso em Minnesota.
A Associação de Aposentadoria dos Funcionários Públicos do estado confirmou que Chauvin continuaria podendo solicitar sua pensão aos 50 anos. O advogado dele se recusou a comentar.
Embora vários fatores sejam usados para calcular os benefícios de pensão, Chauvin provavelmente seria elegível para pagamentos anuais no valor aproximado de US$ 50 mil (R$ 250 mil) ou mais, se escolhesse começar a recebê-los aos 55 anos.
Os benefícios podem chegar a US$ 1,5 milhão (R$ 7,5 milhões) ou mais em um período de 30 anos. Dois dos outros policiais acusados pela morte de Floyd eram novatos, mas um terceiro também parece elegível para receber benefícios de aposentadoria.
*Com informações do Yahoo