LEVANTAMENTO

Goiânia tem queda de inadimplentes de maio para junho, mas aumento em relação a 2022

Número de devedores da capital caiu 1,22% de maio para junho deste ano; na comparação com o mesmo período do ano passado houve aumento de 3,35%

Próximas chuvas em Goiânia devem ocorrer a partir de 9 de outubro, diz Cimehgo (Foto: Jucimar de Sousa - Mais Goiás)

O número de inadimplentes em Goiânia caiu 1,22% de maio para junho deste ano. Os dados são do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) Brasil e da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) da capital.

A CDL Goiânia, contudo, não informa os números gerais, apenas as porcentagens. Apesar da redução de maio para junho, na comparação com o mesmo período de 2022 houve aumento de 3,35%.

De acordo com o levantamento, os maiores devedores estão na faixa de idade entre 30 e 39 anos. Este grupo representa 26,43% dos inadimplentes. Em seguida aparecem aqueles entre 40 e 49 anos (22,53%), 50 e 64 anos (19,53%) e 25 a 29 anos (12,80%).

Por sexo, os homens devem mais que as mulheres. Eles representam 40,64% dos devedores contra 49,36%.

O levantamento do SPC e da CDL também verificou a média de dívidas em atraso na capital. Os goianienses inadimplentes têm 2,155 débitos na mediana. A nacional é de 2,077.

Em relação ao local de origem da dívida, bancos lideram em Goiânia: 64,34%. Em seguida estão comunicações (9,90%), comércio (8,81%), outros (8,79%) e água e luz (8,16%).

Já sobre a quantia, cada consumidor negativado em junho tinha débito médio de R$ 4,6 mil. No detalhamento, 30,85% dos inadimplentes da capital tinham dívidas no valor de até R$ 500.

CDL Goiânia

Felipe Teles, coordenador da CDL Goiânia, diz ao Mais Goiás que o levantamento mostra a gradativa retomada de crédito, em especial, do consumidor goianiense. Isto, ao expor a queda de devedores de um mês para o outro.

“Está aliado a questões como melhoria do cenário econômico, da inflação e possível queda da taxa de juros… Em médio e longo prazo é benéfico para o consumidor”, argumenta.

Já sobre a alta em relação ao mesmo período (de junho de 2022 para junho de 2023), ele cita que isto ainda é preocupante. Contudo, a redução de um mês para o outro é importante, reforça.

“Ainda temos um número grande de inadimplentes, mas quando comparamos pelas faixas, temos 44% dos consumidores que devem até mil. 34% têm dívidas entre 1 ano e 3 anos, então fica a oportunidade de procurar a renegociação da dívida, parcelamento ou acordo com o credor, e sair da inadimplência.”