PNAD CONTÍNUA

Goiás é o sétimo estado com menos beneficiários do Bolsa Família

Percentual de domicílios com algum contemplado foi de 12,9%, em 2023

Goiás é o sétimo Estado com menos beneficiários do Bolsa Família (Foto: Reprodução - Agência Brasil)

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (19), mostram que, em 2023, Goiás foi o sétimo Estado com menos contemplados do programa Bolsa Família. O percentual de domicílios com algum beneficiário era de 12,9%.

O número foi 1,8% maior que em 2022, quando os beneficiários somaram 11,1%. O maior percentual ocorreu no início da série história, em 2012, com 13%.

No País, a média de domicílios, no ano passado, foi de 19%. Tiveram menos contemplados que Goiás: Mato Grosso do Sul (12,5%), Distrito Federal (11,5%), São Paulo (9,4%), Paraná (9,2%), Rio Grande do Sul (8,6%) e Santa Catarina (4,5%).

Já o Maranhão foi o Estado com mais contemplados pelo programa Bolsa Família: 40,2%. Em seguida aparecem: Piauí (39,8%), Paraíba (38,8%), Pará (36,8%), Sergipe (35,7%) e Amazonas (35,5%).

Outros dados da PNAD Contínua/IBGE

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua investiga as informações sobre os rendimentos de todos os trabalhos, bem como de outras fontes não oriundas do trabalho das pessoas residentes no Brasil. Neste boletim, o IBGE também revelou que, em Goiás, 1% da população mais rica do Estado teve mais rendimento que os 30% mais pobres, em 2023.

Em valores, o primeiro grupo obteve R$ 1,5 bilhão, enquanto os 30% mais pobres auferiram R$ 1,3 bilhão no ano passado. A massa de rendimento médio mensal real domiciliar per capita goiana totalizou R$ 14,6 bilhões em 2023 – em 2022 foram R$ 12 bi (houve um aumento de 21,4%).

Com isso, o IBGE aponta que, “na análise da distribuição da massa de rendimento mensal real domiciliar per capita no estado, observou-se que 1% da população com os maiores rendimentos deteve 10,5% da massa de rendimentos do estado contra 9% dos 30% com os menores rendimentos”.