Economia

Goiás tem nota melhor entre Estados do Regime de Recuperação Fiscal

Avaliação segue no vermelho e com impedimento de empréstimos com aval da União, entretanto supera a do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul

Palácio Pedro Ludovico Teixeira (Foto: divulgação/Estado de Goiás)

O estado de Goiás teve pouca variação nos índices que compõem a capacidade de pagamento (Capag) das dívidas em comparação de 2017 para 2018. A avaliação da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) manteve a nota C. O Estado segue com impedimento de empréstimos com garantia da União.

Outros três estados que, assim como Goiás, pediram adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) – programa de socorro financeiro do governo federal – têm nota D, de acordo com o Boletim de Finanças dos Entes Subnacionais 2019, divulgados na quarta-feira (15) pela STN. Os estados são: Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

É o terceiro ano consecutivo que Goiás tem Nota C. Antes, em 2016, o Estado teve nota D+. Entretanto, houve mudança de metodologia da produção do boletim a partir de 2016. O endividamento teve redução de um ponto porcentual, mesma variação da subida da poupança corrente. No boletim do ano passado, goiás tinha 95,27% de poupança corrente – essa é a relação entre despesa corrente e receita corrente. O número passou para 96,26%. Os índices inferiores a 95% representam nota B no item.

A liquidez, que é a relação entre obrigações financeiras e disponibilidade de caixa, variou de 1.820% positivos para 1.021 negativos. A STN informou que os dois resultados refletem uma situação de estresse financeiro. De acordo com a STN: “No boletim de 2018, o número era fortemente positivo porque o Estado tinha Volume muito elevado de obrigações financeiras; no boletim deste ano, o número fica negativo porque a disponibilidade de caixa dele está negativa.”

*Com informações do O Popular