Goiás terá mais de 7,4 mil cursos gratuitos de qualificação profissional no 2º semestre

O Governo de Goiás vai oferecer 7.475 vagas gratuitas de cursos de qualificação profissional em 16 municípios, no segundo semestre deste ano. Isso ocorrerá, pois a Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Inovação (Sedi) recebeu R$ 4,6 milhões do governo federal para investir no seguimento.

Serão beneficiados em duas linhas de fomento (Qualifica Mais Emprega Mais e Qualifica Mais Progredir) os seguintes municípios: Águas Lindas de Goiás, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Catalão, Crixás, Goiânia, Cidade de Goiás, Itaguaru, Itumbiara, Jataí, Luziânia, Nova Crixás, Porangatu, Rio Verde, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso de Goiás.

A expectativa é que os editais com a abertura de vagas sejam publicados em maio. A Sedi já trabalha na elaboração.

Qualificação profissional

Segundo o governo de Goiás, o Qualifica Mais Emprega Mais terá diversos cursos de qualificação profissional, de diferentes eixos tecnológicos (como operador de processamento de grãos e cereais; operador de empilhadeiras; operador de máquinas de costura, etc.). Cada um com requisitos específicos. Esta linha terá 6.475 vagas, com aporte de R$ 3.011.000,00

Já o Qualifica Mais Progredir é um curso único de qualificação profissional para o microempreendedor individual (MEI). Ele é destinado a alunos de 18 anos, beneficiários de transferência de renda. Específico para Goiânia e Águas Lindas de Goiás, serão 500 vagas para cada cidade. O fomento é de R$ 1.600.000,00.

“Os setores de serviços e de profissionais liberais, nesses municípios, tiveram um grande salto na pandemia. Por isso, a escolha”, informa a assessora de Educação e Tecnologia da Sedi, Ludmilla Alves Danas Gonçalves. Já o titular da pasta, Márcio César Pereira, ressalta a importância dos cursos para conectar empregado e empregado.

“Atuamos em várias frentes para fomentar a inovação e o desenvolvimento no Estado. Os cursos de qualificação profissional têm papel importante, pois, diante da análise da movimentação do mercado de trabalho, das vocações produtivas e demandas apresentadas por cada região, podemos fazer a conexão exata entre as necessidades do empregador e do empregado.”