Governo publica nova tabela referencial para cálculo do preço do combustível
Uma nova tabela de preços referenciais às unidades federativas foi publicada no Diário Oficial da…
Uma nova tabela de preços referenciais às unidades federativas foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) no última sexta-feira (10) pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). Os novos valores passarão a valer no próxima quinta-feira (16). A gasolina, sem o acréscimo do Imposto Sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS), passará de R$ 4,55 para R$ 4,61. Segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Goiás (Sindiposto), o aumento para o consumidor final será de R$ 0,02 centavos. Esse valor é usado como base no cálculo do ICMS.
De acordo com tabela, além da gasolina, passarão por modificação os preços do Diesel S-10, Diesel, Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) e Etanol. Os estados onde terão maiores altas serão Minas Gerais (R$ 5,04), Acre (R$ 5,02) e Rio Grande do Norte (R$ 4,98).
De acordo com o presidente do Sindiposto, Márcio Andrade, o valor é calculado sempre de forma quinzenal e contém uma variação. Por meio do aplicativo Olho na Bomba, o Mais Goiás encontrou vários postos onde a gasolina custa R$ 4,87. Márcio aponta que, com os R$ 0,02 centavos de reajuste, o valor final está “praticamente estável” e que a aplicação desse aumento fica a critério de cada proprietário. “Alguns donos de postos podem incluir esse valor de imediato, mas acredito que, como o aumento é pequeno, alguns podem esperar para incluir em outra ocasião”, destaca.
Márcio destaca que o aumento é sentido com mais rapidez pelo consumidor e, quando se trata do caminho inverso, as pessoas esbarram na demora de 15 dias para o Estado apresentar a redução ao usuário. “Quando se tem a revisão acontece que muitas pessoas sentem a potencialização do aumento e o retardamento das reduções”, aponta.
Apesar de parecer pequeno, ninguém fica satisfeito com um novo aumento no combustível. O auxiliar administrativo Arthur Andrade pondera que preferiu retirar o carro da garagem, pois notou que os gastos com aplicativos de transporte estavam muito altos. Porém, atualmente, ele destaca que os valores se equipararam.
“Atualmente, eu gastava, em média, R$ 300 em transporte por aplicativo. Hoje, eu gasto o mesmo valor no meu carro. Anteriormente, estava compensando para mim, pois saía mais barato. Com esse aumento já se torna um novo caso a se pensar”, avalia.