DADOS

Salário de motoristas e entregadores cai 8,7% em média após vínculo com aplicativos, em Goiás

No Estado, o rendimento médio destes profissionais "plataformizados" foi de R$ 2.306 mensal contra R$ 2.525

IBGE: pessoas trabalham por aplicativos ganham 8,7% menos que os "não plataformizados" (Foto ilustrativa: Reprodução – FreePik)

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), publicada na quarta-feira (25), mostram que, em Goiás, eram 32 mil trabalhadores por aplicativo de serviço (como motoristas, entregadores de comida e outros profissionais) no quarto trimestre de 2022. No Estado, o rendimento médio destes profissionais “plataformizados” foi de R$ 2.306 mensal.

O número representa 8,7% a menos que o rendimento médio dos não plataformizados da iniciativa privada (R$ 2.525). “O valor recebido por meio de plataforma digital no estado é o menor da região Centro-Oeste. Destaque para Mato Grosso do Sul com o rendimento médio mensal estimado em R$ 5.155”, diz publicação do IBGE.

Em relação ao período trabalhado por semana, em Goiás as pessoas ocupadas por aplicativo trabalharam 44 horas em média no ano passado, 3,6 horas a mais do que os não plataformizados (40,4 horas). “Nesse quesito, todos os estados apresentaram média de horas semanais trabalhadas dos plataformizados superior à dos não plataformizados, sendo as médias nacionais de 46 horas e de 39,5 horas, respectivamente”, pontua.

No País, a mediana salarial dos trabalhadores de aplicativos é de R$ 2.645, valor 5,4% superior aos que não trabalhalham por meio de plataforma digital de serviço no trabalho principal: R$ 2.510.

No País, conforme o IBGE, eram cerca de 1,5 milhão de trabalhadores por aplicativo de serviço no período. O dado total corresponde a 1,7% da população ocupada no setor privado (87,2 milhões). Além disso, o levantamento informa que prevalecem os motoristas homens, de 25 a 39 anos, e com ensino médio completo ou superior incompleto na modalidade trabalhadores de aplicativos de serviços.

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(Foto: IBGE)