Indústria de produtos médicos pressiona candidatos para fortalecer fabricante nacional
Política industrial precisará ser implantada por meio de leis, para evitar que ministros zerem impostos facilmente
As propostas que os representantes da indústria de produtos médicos pretendem levar aos candidatos às eleições deste ano vão ser assertivas no pedido para fortalecer o fabricante nacional.
Paulo Fraccaro, superintendente da Abimo (Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos), diz que a política industrial precisará ser implantada por meio de leis, para evitar que ministros zerem impostos facilmente, como tem sido feito pelo governo Bolsonaro.
“O produto importado quer participar no Brasil? Ótimo, mas ele tem que pagar os mesmos tributos que o fabricante local está pagando”, diz ele.
O documento, que também será assinado pela Abimed (indústria de tecnologia para saúde) e a Abraidi (importadores e distribuidores), será entregue às campanhas de Bolsonaro (PL), Lula (PT), Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB), além dos candidatos ao governo de São Paulo, Fernando Haddad (PT), Rodrigo Garcia (PSDB) e Tarcísio de Freitas (Republicanos).