Indústria goiana é a terceira que mais cresce no País, diz IBGE
Levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta terça-feira (11), a indústria…
Levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta terça-feira (11), a indústria goiana teve o terceiro melhor desempenho no País no primeiro bimestre de 2017, com alta de 4,9%, em relação ao mesmo período do ano passado.
De acordo com a pesquisa, o crescimento de Goiás ficou bem acima da média nacional, que foi de 0,3%. Apenas Amazonas (6,6%) e Pernambuco (6,5%) superaram a indústria goiana. Porém, quando o instituto soma o trimestre que inicia em dezembro de 2016, Goiás sobe para o primeiro lugar nacional, com crescimento da produção industrial de 3,7%, acima do Ceará e Santa Catarina, ambos com 2,3%.
Segundo os dados divulgados, 14 Estados observaram crescimento na produção industrial em fevereiro de 2017, no comparativo com janeiro. Os destaques neste recorte de tempo foram Bahia e Santa Catarina, com alta de 2,8% e do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, com 2,2%. Goiás vem logo em seguida, com crescimento de 2,1%.
Com base nas informações do IBGE, o Instituto Mauro Borges (IMB), da Secretaria de Gestão e Planejamento de Goiás (Segplan), indica que já é o terceiro mês consecutivo de crescimento da produção industrial no Estado. O IMB explica que, de dezembro de 2016 até fevereiro de 2017, o acumulado no período foi de 11,7%.
Algumas áreas têm apresentado desempenho ainda melhor. É o caso, por exemplo, do segmento de medicamentos. “A produção neste setor já tem crescimento há sete meses seguidos, sempre com alta superior a dois dígitos”, explica a superintendente do IMB, Lilian Prado. Em fevereiro, a taxa do polo farmacêutico atingiu a marca de 58,8% de alta, demonstrando solidez.
Ainda de acordo com o IMB, o maior dinamismo da economia goiana foi influenciado por fatores relacionados à fabricação de bens de capital – em especial aqueles voltados para o setor agrícola e para a construção – e de bens intermediários, como açúcar e derivados da extração de soja. Também merece destaque o segmento de metalurgia, cujo crescimento de 7,7% em fevereiro é explicado pelo aumento das exportações e elevação de preços no mercado internacional.