RETRAÇÃO

Inflação do aluguel cede e acumula alta de 17,78% em 2021

O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), conhecido como indicador de inflação do aluguel no…

O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), conhecido como indicador de inflação do aluguel no Brasil, acumulou alta de 17,78% nos 12 meses de 2021, informou nesta quarta-feira (29) o FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas). Analistas consultados pela agência Bloomberg esperavam avanço de 17,62% no acumulado.

Apesar de registrar uma variação de dois dígitos, o IGP-M ficou abaixo do verificado em 2020. Ao final do ano passado, a alta em 12 meses foi de 23,14%, segundo o FGV Ibre.

No recorte mensal, o IGP-M acelerou para 0,87% em dezembro de 2021. Analistas esperavam alta de 0,73% neste mês. Em novembro, o índice havia registrado variação positiva de 0,02%.

O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), conhecido como indicador de inflação do aluguel no Brasil, acumulou alta de 17,78% nos 12 meses de 2021, informou nesta quarta-feira (29) o FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas). Analistas consultados pela agência Bloomberg esperavam avanço de 17,62% no acumulado.

Apesar de registrar uma variação de dois dígitos, o IGP-M ficou abaixo do verificado em 2020. Ao final do ano passado, a alta em 12 meses foi de 23,14%, segundo o FGV Ibre.

No recorte mensal, o IGP-M acelerou para 0,87% em dezembro de 2021. Analistas esperavam alta de 0,73% neste mês. Em novembro, o índice havia registrado variação positiva de 0,02%.

Essa situação serviu para provocar debates sobre a escolha do IGP-M no mercado imobiliário. Um projeto de lei na Câmara dos Deputados busca limitar os reajustes dos contratos de locação ao IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

O IPCA, calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), é conhecido como a inflação oficial do Brasil. Em 12 meses até novembro, período mais recente com dados disponíveis, subiu 10,74%.

Ao longo deste ano, a distância entre o IGP-M e o IPCA diminuiu. Isso ocorreu porque, de um lado, o índice dos aluguéis desacelerou no segundo semestre, enquanto o indicador oficial de preços ganhou força.

Para quem tem contratos corrigidos pelo IGP-M, a variação acumulada até dezembro será aplicada àqueles com aniversário em janeiro.

O índice calculado pela FGV busca medir os preços ao longo de diferentes setores da cadeia produtiva —de matérias-primas, passando pela construção, até serviços e bens finais.

Para isso, sua variação é composta por três indicadores: IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo), IPC (Índice de Preços ao Consumidor) e INCC (Índice Nacional de Custo da Construção).

O IPA, que capta o movimento de preços de matérias-primas agrícolas e industriais, é aquele com o maior peso. Responde por 60% do IGP-M. Ou seja, o aumento de commodities pode gerar reflexo nos valores de aluguel de imóveis.

O IPC, por sua vez, representa 30% do IGP-M. Já o INCC é o responsável pelos outros 10%.