Economia

Lucro das principais estatais federais sobe 57,5% no 1º tri para R$ 24,6 bi

Dados levam em conta o desempenho dos cinco principais conglomerados estatais: Banco do Brasil, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Caixa, Eletrobras e Petrobras

O lucro das principais empresas estatais federais cresceu 57,5% no primeiro trimestre de 2019, em relação ao mesmo período do ano passado, e atingiu R$ 24,6 bilhões. Os dados, divulgados nesta quinta-feira, 1º de agosto, pelo Ministério da Economia no 10º Boletim das Empresas Estatais Federais, levam em conta o desempenho dos cinco principais conglomerados estatais: Banco do Brasil, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Caixa, Eletrobras e Petrobras. Essas empresas representam mais de 90% dos ativos e do patrimônio das estatais federais.

Em função da venda da Transportadora Associada de Gás S.A (TAG), o número total de estatais federais caiu no primeiro trimestre de 134 para 133. Atualmente, porém, este número já está em 130 estatais.

O boletim mostra ainda que as estatais estão reduzindo o número de trabalhadores e as despesas com pessoal. No primeiro trimestre deste ano, em relação ao verificado no encerramento de 2018, houve redução de 2.408 pessoas no quadro de pessoal, considerando todas as estatais.

Entre os destaques estão a diminuição de 1.721 funcionários dos Correios e a redução de 402 trabalhadores do Banco do Brasil.

O Ministério da Economia pontuou que, na comparação com o verificado no fim de 2015, a queda no quadro de pessoal foi superior a 59 mil funcionários (redução de 10,82% do total).

“Grande parte da redução, de cerca de 47 mil vagas, resultou da implementação de programas de desligamento voluntário de empregados (PDVs), principal ferramenta de gestão utilizada para adequação do quadro das estatais, com estimativa de economia na folha de pagamentos de R$ 7,49 bilhões”, registrou o ministério no boletim.

No primeiro trimestre de 2019, houve ainda redução de R$ 1,10 bilhão nas despesas com pessoal, na comparação com o primeiro trimestre de 2018.