Instituições financeiras consultadas todas as semanas pelo Banco Central reduziram pela sétima vez seguida a estimativa para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) este ano. A projeção do índice oficial de inflação caiu de 3,89% para 3,71%.
Para 2019, a projeção foi reduzida pela quinta vez consecutiva, de 4,11% para 4,07%. Em 2020, a expectativa é que a inflação fique em 4%, a mesma projeção há 75 semanas e, para 2021, houve ajuste de 3,78% para 3,75%. As informações são da Agência Brasil.
A revisão na estimativa para a inflação ocorreu após o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) informar que o IPCA registrou deflação de 0,21% em novembro e acumulou alta de 4,05% em 12 meses, abaixo do centro da meta de inflação, que é de 4,5%. Essa meta tem limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a meta é 4,25% com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%.
As instituições financeiras consultadas na pesquisa ainda esperam por manutenção da taxa básica de juros em 6,5%, nesta semana. O Copom (Comitê de Política Monetária), do BC, reúne-se terça (11) e quarta-feira (12) para definir a Selic.
Na estimativa, a taxa deve voltar a subir em 2019, encerrando o período em 7,5% ao ano. Na semana passada, a expectativa estava em 7,75% ao ano. A primeira reunião do Copom de 2019 ocorrerá em fevereiro. Já a projeção para a expansão do PIB (Produto Interno Bruto) caiu de 1,32% para 1,30%, na segunda redução seguida.
Para 2019, a estimativa segue em 2,53%. As instituições financeiras projetam crescimento de 2,50% do PIB em 2020 e 2021. Por fim, a previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar passou de R$ 3,75 para R$ 3,78 no fim deste ano e para 2019 permanece em R$ 3,80.