Mulher que ‘deu à luz 10 bebês’ é internada em hospital psiquiátrico por inventar a história
Sul-africana foi detida na casa de um parente. Suposto pai das crianças estranhou o fato de não poder ver as crianças
Grávida de Taubaté 2.0. Mais uma vez o mundo foi enganado com uma falsa gravidez. A sul-africana que teria gerado dez crianças foi presa e internada em um hospital público psiquiátrico por inventar a história. A prisão da mulher ocorreu na última quinta-feira (17), segundo o jornal The Sun.
De acordo com a reportagem, Gosiame Sithole, de 37 anos, estava na casa de um parente perto de Johanesburgo, na África do Sul, quando foi detida. Os rumores da farsa ganham intensidade após o suposto pai das dez crianças dizer não acreditar que elas existiam. Tebogo Tsotetsi falou ainda que não tinha acesso aos bebês, mesmo após várias tentativas de vê-los.
O caso ganhou repercussão mundial devido à possibilidade de ser um recorde e passou a ser investigado pelo Guinness Book. Porém, diversas dúvidas surgiram pelo fato das crianças não aparecerem diante das câmeras.
Ao Sunday Times, a unidade hospital que Gosiame disse ter dado à luz – Hospital Mediclinic Medforum – afirmou que não lhe atendeu. Embora o centro médico afirmasse estar ciente da publicidade em torno do nascimento das crianças, a porta-voz da unidade, Tertia Kruger, disse que: “Podemos confirmar que nenhuma de nossas instalações estava envolvida no cuidado obstétrico desta paciente.”
Uma investigação conduzida pelo Departamento Nacional de Saúde da África do Sul concluiu que não há evidências de que as crianças existam. Apesar disso, um veículo de comunicação local insiste em dizer que os nascimentos ocorreram e que houve um acobertamento para disfarçar uma possível negligência médica. Porém, a mídia não tem informações ou provas sobre o paradeiro dos “bebês”.
A polícia local afirma que ela não cometeu crime nenhum, mas a deixaram aos cuidados do Departamento de Desenvolvimento Social de Gauteng, que a levou em um hospital psiquiátrico. Ela, então, acusou os parentes de seu companheiro de aceitar doações do publico destinada aos “recém-nascidos”, apenas das alegações que eles não existiam.
A advogada da mulher afirmou que ela está presa contra a sua vontade e que já entrou com uma ordem judicial para que ela possa ganhar a liberdade.
*Com informações do Extra