LEVANTAMENTO

Mulheres goianas enfrentam mais dificuldade de conseguir emprego que os homens, diz IBGE

Em 2022, a taxa de desocupação entre elas era de 9,6% contra 6,3% deles

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgados pelo IBGE, nesta sexta (8), mostram que a taxa de desemprego entre as mulheres goianas era de 9,6% em 2022, contra 6,3% dos homens. A disparidade ocorre desde o começo da série, em 2012.

Naquele ano, diferença era de 2,5 pontos percentuais: 6,5% elas e 4% eles. Ao longo dos anos, os números variaram, mas sempre com as mulheres com taxa superior de desemprego.

Em 2013, a taxa de desocupação foi de 7,2% para elas e 4,5% para eles. Em 2014, 8,4% a 5,7%; em 2015, 10% a 5,7% ; em 2016, 12,7% a 9,3%; em 2017, 13,6% a 9%; em 2018, 12% a 7%; em 2019, 13,2% a 8,7%; em 2020, 16,6% a 10,5%; e em 2021, a maior diferença, 15,7% a 8,9%.

No caso da mulher preta ou parda, a dificuldade é ainda maior. Em 2021, este grupo chegou a 17,7% de desocupação, enquanto em 2022 foi de 10%.

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