TRISTEZA

Naufrágio mata ao menos 7 refugiados e deixa 9 desaparecidos no litoral da Itália

Ao menos sete pessoas morreram e outras nove estão desaparecidas após o naufrágio de um…

Ao menos sete pessoas morreram e outras nove estão desaparecidas após o naufrágio de um barco com dezenas de migrantes forçados na costa de Lampedusa, sul da Itália, nesta quarta-feira (30). Segundo a Guarda Costeira italiana, a embarcação virou pouco antes do início da operação de socorro, provavelmente por causa do deslocamento das pessoas a bordo. Casos assim são bastante comuns no Mediterrâneo, já que os migrantes acabam se concentrando em um único lado dos barcos pra esperar o resgate.

Os socorristas salvaram 46 sobreviventes e removeram sete cadáveres do mar, sendo quatro deles de mulheres — uma estava com gravidez avançada. De acordo com os relatos das pessoas a bordo, ainda há pelo menos nove indivíduos desaparecidos, incluindo um número impreciso de crianças.

O Ministério Público de Agrigento abriu uma investigação sobre o naufrágio, enquanto o prefeito de Lampedusa, Totò Martello, cobrou um posicionamento do premiê Mario Draghi. “Continua o silêncio de Draghi. Já se passaram 15 dias, ou até mais, desde que pedi uma reunião para discutir o que acontece no Mediterrâneo”, disse.

De acordo com o Ministério do Interior, a Itália já recebeu cerca de 20,4 mil deslocados internacionais via Mediterrâneo em 2021, um crescimento de quase 200% em relação ao mesmo período do ano passado. Os principais países de destino são Bangladesh (3.144), Tunísia (2.962), Costa do Marfim (1.618), Egito (1.543) e Eritreia (1.195).

Apenas na última madrugada, mais de 350 migrantes forçados conseguiram chegar à costa de Lampedusa, ilha que fica mais perto do norte da África do que da Península Itálica. O centro de acolhimento local tem capacidade para 250 pessoas, porém abriga mais de 600 atualmente.

A Itália tenta há anos emplacar uma reforma do sistema de refúgio na União Europeia para retirar o peso da primeira acolhida dos países mediterrâneos. Pelas regras atuais, as solicitações de refúgio devem ser processas pelos Estados-membros de entrada dos deslocados internacionais na UE.

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