Novo Empreendimento

Novo parque aquático de Goiás vai gerar 680 empregos e atrair 1,5 mi de pessoas por ano

Dream Park deve promover o turismo de lazer na Região Metropolitana de Goiânia

O novo parque aquático a ser instalado em Hidrolândia no fim de 2017 promete mudar a cara do turismo em Goiás. Preenchendo uma lacuna da Grande Goiânia, o Dream Park, projeto da Companhia de Negócios, deve atrair cerca de 1,5 milhão de pessoas por ano.

Revelado nesta segunda-feira (10), o empreendimento é ambicioso. O investimento de R$ 75 milhões deve produzir o maior parque aquático do Brasil, com área total de 109.292 m², superando o cearense Beach Park e o goiano Hot Park. Estão planejados uma praça de alimentação para 800 pessoas, complexo de brinquedos, redário, mirante, estacionamento com 1.390 vagas, complexo de praias, piscina de ondas, rio lento e palco para shows, para citar alguns exemplos.

“O nosso planejamento é de longo prazo. Queremos posicionar o parque para a região metropolitana, atender a demanda de lazer que existe por aqui e, a partir de uma operação diferenciada, conseguir ir levando o projeto para outras regiões e crescer cada vez mais”, explica o investidor e diretor da Companhia de Negócios, Bruno Tavares. Ele conta que a região de a Região Metropolitana de Goiânia detém uma série de atributos que contribuíram para sua escolha. “Nós identificamos uma demanda, uma necessidade na região metropolitana, que tem 2,7 milhões de habitantes e uma renda per capita interessante”, diz.

Hidrolândia, por sua vez, também tem fatores que tornam o município atrativo aos investidores. A proximidade com Goiânia e Aparecida de Goiânia foi a principal questão estratégica considerada. “A facilidade da logística, por ter saída ao sul na BR-153, também é um diferencial”, revela Bruno.

O cronograma da Companhia de Negócios prevê que, após o parque estar estabelecido na Grande Goiânia, a proposta se expanda também para o Distrito Federal, outra região com mercado consumidor considerado de grande potencial e de relativa proximidade geográfica a Hidrolândia. A partir daí, a meta é que o Dream Park se consolide, no prazo de cinco ou seis anos, um dos principais empreendimentos do gênero no Brasil.

E não para por aí: quando o parque se viabilizar como um dos maiores atrativos turísticos da região, a empresa pretende, ainda, investir em condomínios e em hotelaria, tornando as atividades da empresa complementares.

Infraestrutura

A obra será lançada em novembro deste ano e deve ser concluída em três etapas. A primeira delas tem previsão de conclusão no fim de 2017, quando o parque será aberto ao público. “É a etapa mais robusta, porque todas as obras de infraestrutura, energia e saneamento serão feitas agora”, relata Bruno. Para isso, a Companhia de Negócios tem trabalhado em conjunto com a Celg, com a Saneago e com a Prefeitura de Hidrolândia.

“Nós vamos fazer um investimento na infraestrutura de subestação, para aumentar a capacidade energética da região. Além disso, a parte de tratamento da água e de esgoto será feita dentro do parque. Temos uma política de reaproveitamento de resíduos e das águas das piscinas e das chuvas”, ressalta o investidor.

Outra área para a qual a empresa tem feito acordo é a criação de um acesso pela BR-153 que leve até o parque, no km 534, próximo ao restaurante Banana Menina. Para isso, a Companhia de Negócios conta com o apoio da concessionária Triunfo Concebra, responsável pela manutenção da rodovia.

Já a segunda etapa está prevista para o fim de 2018, e a terceira, para o fim de 2019. Essas fases terão como finalidade a conclusão da instalação de atrações no parque.

Quando estiver 100% operacional, o Dream Park terá capacidade para receber cerca de 7 mil visitantes por dia. Por ano serão aproximadamente 1,5 milhão.

Para atender à demanda, a expectativa é que o empreendimento, gere 170 empregos diretos e outros 510 indiretos. Até lá, enquanto perdurarem as obras, a previsão é que sejam preenchidos 350 postos de trabalho, diretos e indiretos.

Planos e benefícios

Detalhes operacionais do parque já estão sendo discutidos. Estão previstos planos variados e um sistema de fidelização que pode trazer vantagens aos frequentadores mais assíduos.

“Vamos trabalhar com planos familiares, com uma série limitada de passaportes que podem ser vitalícios”, explica Bruno. Os pacotes em questão permitem a inclusão de um casal, filhos (quantos forem) e mais quatro pessoas. “Decidimos fazer dessa forma porque percebemos que o perfil da família mudou bastante. Tem gente que mora com babá, com pai, com tio, com primo, então deixamos em aberto para que cada um monte seu pacote”, detalha. Haverá também a opção de um plano compartilhado por apenas duas pessoas.

Outro atrativo será o plano de fidelização a ser implementado. “Com ele o usuário vai ter uma série de vantagens e benefícios, como descontos e promoções. A ideia é que quanto mais se use, mais barato fique”, pontua o investidor.

O mais importante, porém, ainda não foi revelado. O preço de cada pacote deve ser divulgado apenas próximo à abertura do parque.