PIB do estado de Goiás aumenta 4,4% no segundo trimestre de 2021
Goiás registrou um aumento no Produto Interno Bruto (PIB) de 4,4% no segundo trimestre do…
Goiás registrou um aumento no Produto Interno Bruto (PIB) de 4,4% no segundo trimestre do ano, em comparação com o mesmo período de 2020. As informações são do Instituto Mauro Borges (IMB), que publicou o Boletim da Economia Goiana no dia 30 de setembro.
O boletim apontou que houve melhora no desempenho de setores como pecuária, indústria, serviços e comércio, em comparação com o início da pandemia de Covid-19. De acordo com o documento, há sinais de recuperação do processo produtivo do estado.
No que diz respeito à pecuária, o IMB apresentou uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mostrou que houve um incremento no abate de bovinos (11,6%), suínos (17,6%) e aves (29,5%). Os resultados fizeram com que Goiás chegasse à terceira colocação no ranking dos estados, respondendo por 11,1% do total de cabeças abatidas no Brasil.
Na agricultura, o destaque foi para o crescimento de 29,6% na safra de arroz, que chegou a 124.850 toneladas no período. Outra cultura que teve incremento na produção foi a mandioca, que cresceu 10,9% e chegou a 187.083 toneladas de produção.
Indústria
O setor industrial cresceu 0,7% no trimestre, com destaque para serviços industriais de utilidade pública, a indústria extrativa e, principalmente, a construção civil.
De acordo com o documento, quatro atividades acumularam resultados positivos em 2021: a fabricação de veículos automotores; de produtos minerais não metálicos; de produtos químicos e extrativa. Segundo o IMB, o setor de produtos minerais não metálicos mostra que o setor da construção civil está se recuperando. já que a atividade é a principal fornecedora de insumos para o setor.
Serviços
No trimestre, o setor de serviços apresentou um crescimento de 8%. O boletim mostrou que a área conseguiu crescer apesar da pandemia, especialmente por causa das vendas on-line. As atividades que mais cresceram foram as profissionais, científicas, técnico-administrativas e serviços complementares (12,3%); transporte (14,7%) e comércio (26%).
Os resultados mostram que há uma tendência de crescimento no setor. No ano, o acumulado é de 13,9%, com destaque para atividades de serviços de informação e comunicação (2,1%), serviços profissionais, administrativos e complementares (26,6%) e transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (16,6%).
Comércio
O bom desempenho das demais área também gerou resultados positivos no comércio. Levando em conta que esse foi o setor mais atingido pela pandemia, esse ano apresentou o maior resultado positivo de uma série histórica, alcançando 4,4% no acumulado em 12 meses.
Avaliação positiva
O secretário-geral de Governo, Adriano Rocha Lima, afirmou que a análise dos resultados é fundamental para que o governo consiga ampliar resultados positivos e combater os negativos.
“Essas leituras de cenário são cruciais para definir as ações de governo a serem adotadas com vistas a ampliar os avanços conquistados, e dirimir os entraves identificados em pontos da economia que estão sentindo os efeitos mais negativos advindos da pandemia como, por exemplo, os setores de turismo e eventos”, disse o secretário