Consumidor

Preço do material escolar sobe 9,28% em Goiânia

Pesquisar. É essa a recomendação do Procon Goiás, que divulgou hoje (5) uma pesquisa de…

Pesquisar. É essa a recomendação do Procon Goiás, que divulgou hoje (5) uma pesquisa de preços de 96 itens que fazem parte da lista de material em Goiânia. O órgão registrou, de janeiro de 2016 a este mês, um aumento médio de 9,28% dos produtos e mais: a variação dos preços nas papelarias de artigos da mesma marca e modelo pode chegar até 330,43%

A pesquisa visitou 13 papelarias da capital. A maior variação para produtos idênticos verificado pelo órgão foi na lapiseira de 7 mm – Polly Teen da Faber Castell. Nesse artigo o menor preço encontrado foi de R$ 2,30 enquanto o maior chegou a R$ 9,90, variação de 330,43%.

Outros campeões em variação de preços são: Pincel de pintura cerda – chato – n. 10 – Condor, encontrado a R$ 2,20 até R4 6,80 (209,09%);Borracha branca n. 60 – Mercur, de R$ 0,25 a R$ 0,70 (180%); Mochilete c/ Roda – Hot Wheels, de R$ 210 a R$ 535 (154,76%).

O Procon Goiás ainda alerta ao consumidor para avaliar e comparar preços considerando marcas diferentes. O órgão ressalta que produtos com marcas menos conhecidas não são, necessariamente, de qualidade inferior. A pesquisa revelou que, ao optar por marca tradicional, o consumidor poderá pagar até 171% a mais.

Um exemplo dessa variação é a caixa de lápis de cor – grande – 12×1 da Faber Castell que está custando, em média, R$ 14,24, enquanto o mesmo produto, com as mesmas especificações, porém de outra marca, custa em média R$ 5,24. Ao optar pela marca mais conhecida, o produto terá um acréscimo de 171,75%.

Outro exemplo é a caneta hidrocor – ponta grossa – JUMBO – c/12 unidades. O preço médio da marca Faber Castell é de R$ 37,42, enquanto o preço médio de outra marca é de R$ 15,69. Uma diferença de 138,49%.

Orientações

A pesquisa de preços, em pelo menos três papelarias, é a recomendação do Procon Goiás para o consumidor conseguir enconomizar. O órgão ainda orienta o fracionamento da compra: depois da pesquisa, comprar em três estabelecimentos diferentes somente os produtos que estão mais baratos entre eles garante uma economia ainda maior.

Outra dica para economizar é solicitar, junto à escola, uma lista dos materiais que restaram do ano letivo anterior. O consumidor pode avaliar a possibilidade de reaproveitá-los como tesouras, caixa de lápis de cor, canetas, etc., antes de sair às compras.

O Procon ainda orienta que a escola não pode pedir materiais de limpeza de uso comum na lista de material escolar. Apenas os itens de uso individual e pedagógico são permitidos. O órgão ainda destaca que a escola também não pode exigir marca, modelo ou determinar o local da compra.