Economia

Presidente do Paraguai visita Goiânia antes de tomar posse do Mercosul

O presidente paraguaio Horacio Cartes desembarca a Goiânia na tarde dessa quarta-feira, 20, para uma…

O presidente paraguaio Horacio Cartes desembarca a Goiânia na tarde dessa quarta-feira, 20, para uma conferência internacional com o empresariado goiano. A intenção é convencer empresários goianos a investirem no país vizinho. As vantagens para a produção empresarial no País e as facilitações do escoamento da produção, além de mão de obra barata serão mostrados como exemplos.
A conferência acontece a partir das 17h30, na Casa da Indústria, na Avenida Araguaia, setor Vila Nova. O presidente da Federação das Industrias do Estado de Goiás, Pedro Alves de Oliveira foi quem assinou o convite encaminhado aos empresários, para que participem.
No Paraguai, os fatores de produção são amplamente vantajosos ao industrial, tais como imposto único apenas na saída do bem exportado, custo de energia 70% menor, tributação no salário 65% menor e ausência de tributação sobre a renda da indústria. Há, ainda, ofertas de uma infraestrutura competitiva e completa a apenas 11 quilômetros do Brasil, em um ambiente político estável e favorável ao mercado, com uma economia em crescimento de 3,5% ao ano, segundo dados do Banco Central do Paraguai, Ipeadata, FMI e Mdic.

LIVRE COMÉRCIO
Cartes, chega ao Brasil para participar na quinta-feira, 21, da Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul. No encontro, O Paraguai assumirá a presidência temporária do bloco, em momento-chave das negociações com a União Europeia (UE) para um acordo de livre comércio.
A cúpula fechará um ano marcado por intensas negociações em busca de um acordo comercial que se persegue há quase duas décadas e que ainda é incerto. A agenda oficial da 51ª cúpula semestral do bloco sul-americano começa hoje com uma reunião de chanceleres, prévia ao encontro que os presidentes terão amanhã.
Na cúpula desta quinta-feira, a presidência semestral do bloco será passada pelo Brasil ao Paraguai, que a receberá com a tarefa de concluir as negociações, que na UE encontram uma resistência de um grupo de países liderados pela França e a Irlanda.
O chanceler paraguaio, Eladio Loizaga, garantiu nesta semana que o acordo será assinado durante a presidência temporária do Paraguai. (Com informações da Agência Brasil)