Variação de preços de brinquedos pode chegar a 132%, aponta Procon Goiás
Esse ano houve um aumento de 1,33% no preço médio das mercadorias em questão em relação ao ano passado
O Procon Goiás divulgou nesta quinta-feira (5) uma pesquisa de preços com mais de 80 brinquedos. O objetivo é auxiliar o consumidor goiano que pretende aproveitar o fim de semana para comprar o presente para o Dia das Crianças.
O levantamento aponta aumento de 1,33% na média geral de preços em relação ao ano passado. Apesar do baixo índice, o gerente de Pesquisa e Cálculo do Procon Goiás, Gleidsom Tomás, alerta que é necessário pesquisar bem antes de comprar. “O valor de um mesmo produto, mesma marca e mesmo modelo, pode variar bastante”.
A pesquisa constatou também que variação entre menor e maior preço de produtos iguais pode chegar a 132%. “Um quite com patins, capacete e joelheiras da marca fênix foi encontrado no mercado por R$ 129 e em outra loja por R$ 299”, exemplificou o gerente. A lista com os preços dos produtos está disponível no site do Procon Goiás.
A pesquisa foi realizada em supermercados e lojas especializadas da Capital. Além de informações sobre a pesquisa, o Procon Goiás também apresentou uma série de dicas, cuidados e orientações que o consumidor deve ter na hora da compra para evitar problemas futuros.
O levantamento apresenta os preços de 85 produtos, coletados em oito estabelecimentos da capital. “O objetivo é fornecer orientações e cuidados para uma compra segura e sem dor de cabeça e dar aos pais uma noção dos preços médios dos brinquedos”, explicou Gleidsom.
Orientações
Após escolher o presente é necessário ficar atento se o brinquedo possui o selo do Inmetro. Além de verificar a faixa etária indicada para a criança. “Esses cuidados garantem a segurança da criança e indicam que o produto está sendo devidamente comercializado”, diz Gleidsom.
O Procon Goiás aconselha ainda os pais a não comprarem produtos do mercado informal, pois não há como resguardar os direitos do consumidor caso haja algum problema com o produto. Além disso, é preciso ficar atento quanto ao funcionamento do brinquedo. Caso seja possível, deve-se verificar se não está faltando nenhuma peça do produto. Se não for possível, afirma o gerente, converse com o vendedor sobre a possibilidade de troca caso encontre algum defeito.
“Sem esses cuidados, caso o produto esteja estragado, além de frustrar a criança, o produto deverá ser encaminhado à assistência técnica para reparo, pois o comerciante não é obrigado a efetuar a troca, de acordo com as normas do Código de Defesa do Consumidor”, explica.
*Juliana França é integrante do programa de estágio do convênio entre Ciee e Mais Goiás, sob orientação de Thaís Lobo