Queda da gasolina mantém prévia da inflação baixa em Goiás, diz IBGE
Conforme a publicação, o "discreto aumento" faz com que o acumulado do ano chegue a 1,81% na capital goiana
A prévia da inflação de maio deste ano, em Goiânia, apresentou o menor índice para o mês desde 2020: 0,27%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e foram publicados nesta terça-feira (28).
Conforme a publicação, o “discreto aumento” faz com que o acumulado do ano chegue a 1,81% na capital goiana. No País, a prévia deste mês é de 2,12%. Considerando os últimos 12 meses, a alta é de 2,42% em Goiânia, menor no Brasil.
O baixo índice foi pressionado, principalmente, pela queda da gasolina, energia elétrica, aluguel residencial e refeição. “Entre os itens coletados na pesquisa, destacam-se os Combustíveis de veículos (-2,11%), que apontou queda de 2,03% no preço da gasolina; e Energia elétrica residencial (-0,44%)”, diz trecho do comunicado.
Houve alta no grupo Alimentação e bebidas, que subiu 0,24% na prévia. Além disso, “entre os itens, destaca-se o aumento nos preços do Veículo Próprio (0,19%), sendo 0,08% o aumento do preço do automóvel novo e 0,31% o aumento do preço do automóvel usado”.
Queda da gasolina
O levantamento do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL) mostra queda da gasolina na primeira quinzena de maio em relação ao mês de abril, em Goiás. Sobre os preços no Estado, o valor médio do litro do combustível caiu de R$ 5,94 para R$ 5,87, uma redução de 1,18%. Este, inclusive, foi o mais barato da região Centro-Oeste.
Já o etanol recuou de R$ 3,92 para R$ 3,87, queda de 1,28%. O litro do diesel, por sua vez, aumentou. Ele foi de R$ 5,89 para R$ 5,91 (0,34%). Mesmo assim, o combustível em Goiás segue como mais barato do Centro-Oeste.
Vale citar, a prévia da inflação é medida pelo pelo IPCA-15. Segundo o IBGE, ele difere do IPCA apenas no período de coleta, que abrange, em geral, do dia 16 do mês anterior ao 15 do mês de referência, e na abrangência geográfica.