Rebanho bovino alcança número recorde em Goiás
Quantidade de cabeças de gado cresce 4,5% em relação a 2015. Criação de gado e galináceos também aumentou mas de suínos teve queda
O número de cabeças de gado em Goiás em 2016, alcançou o número recorde de 22,87 milhões. O valor representa um crescimento de 4,5% em relação a 2015. Os dados são da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
Enquanto isso, o número nacional chegou a 218,2 milhões de cabeças de gado, um crescimento de 1,4% em relação ao ano anterior. No ranking geral, Goiás ocupa a terceira posição em quantidade de animais em todo o País, perdendo apenas para Mato Grosso e Minas Gerais. O Estado de Goiás representa 10,5% do total.
Na lista dos 20 municípios com a maior quantidade de bovinos, consta apenas uma cidade goiana, Nova Crixás, localizada no noroeste do Estado, que possui 752.833 cabeças de gado e está na 12° posição. Os municípios goianos que seguem com mais animais são São Miguel do Araguaia, Caiapônia e Porangatu.
Outras produções
Na contramão do rebanho bovino, o suíno registrou uma queda de 2,2% em 2016. A quantidade de animais foi de 1,98 milhão, quando em 2015 chegou a 2,03 milhões. O único município goiano na relação dos 20 maiores criadores de gado do Brasil foi Rio Verde, em segundo lugar, perdendo apenas para Toledo (PR).
Já a quantidade de galináceos cresceu 7,1% no Estado. O número desses animais chegou a 68,74 milhões, ocupando a 6° posição no ranking de maiores criadores, atrás de Paraná, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, respectivamente. O município que lidera em Goiás é Rio Verde, seguido por Buriti Alegre e Urutaí.
A produção de ovos de galinha também registrou crescimento. O número foi de 3,81 bilhões de dúzias, em 2016, índice 1,2% superior a 2015. Os municípios líderes são Inhumas, Leopoldo de Bulhões e Rio Verde.
A piscicultura (criação de peixes), em Goiás, registrou um número de 15.72 toneladas. Os maiores produtores do Estado são Gouvelândia, Inaciolândia e Niquelândia, que se destacam na produção de tilápia.