Redução de matérias-primas afeta safrinha de milho em Goiás
Redução na oferta mundial de matérias-primas para fabricação de insumo e defensivos agrícolas pode afetar a…
Redução na oferta mundial de matérias-primas para fabricação de insumo e defensivos agrícolas pode afetar a safrinha de milho em Goiás, cujo o início do plantio será em fevereiro. A escassez provoca a disparada de preços, elevando o custo da produção.
O Brasil importa 76% dos produtos necessários para a produção deste tipo de material. Dos quais 32% são da China, que passa por uma crise energética e, consequentemente, a redução da produção industrial. O resultado impacta no abastecimento do mercado como um todo.
Assim, os produtores já passam por dificuldades em encontrar agrotóxicos e fertilizantes no mercado, o que já causa preocupação para a safra de 2021-2022 e, sobretudo, para a safrinha de milho do início do ano.
Falta de insumos afeta preço final
Insumos como ureia, cloreto de potássio e super simples registraram variações de 80,7%, 160,7% e 146,9%, respectivamente, entre janeiro e setembro de 2021.
Segundo especialistas, não é o caso de haver falta generalizada de insumos, mas preços mais altos no mercado. Por isso, a preocupação de produtores, sobretudo de milho, que depende de fertilizante nitrogenado, que usa ureia e sulfato de amônia.
Inclusive alguns produtores já estão iniciando a safra com menos adubo que a quantidade necessária. Assim, diminuição e atraso no uso de insumos, causados pelos impactos do mercado internacional, podem afetar a produtividade e gerar preços mais altos no mercado.