Tempo é dinheiro
Brasileiro gasta uma hora para fazer o que um norte-americano faz em 15 minutos
Embora tenhamos muito orgulho da nossa cultura, precisamos aprender com a experiência de outros países. Precisamos aprender que tempo é dinheiro.
Em todo o tempo em que estive na escola e na faculdade, não me lembro de ter tido alguma matéria sobre ser produtivo ou sobre como utilizar bem o meu tempo.
Ao contrário do que muitos acreditam, atrasar não é normal, o atraso nos compromissos é uma clara demonstração de que não respeitamos o nosso tempo e nem o tempo dos outros.
Essa “cultura” do atraso é um dos pontos que atrapalha a produtividade brasileira.
De acordo com o WEC (Word Economic Fórum) o Brasil ocupa a 71ª posição no ranking global de produtividade, entre 141 países. Na produtividade perdemos para países com Chile (33º), México (46º) e Uruguai (54º).
Precisamos entender que o descaso com que tratamos o tempo gera muito prejuízo para o nosso País e para nós mesmos.
Um estudo recente demonstrou que um trabalhador brasileiro gasta uma hora para fazer um serviço, enquanto um norte-americano o realiza em 15 minutos.
Isso se reflete também na geração de riqueza, enquanto no Brasil se gera 16,75 dólares por hora trabalhada, nos EUA o número é de 67 dólares, Noruega 75, Luxemburgo 73 e Suíça 70.
Ações necessárias
Sabemos que isso ocorre por uma série de fatores, porém, temos que começar com o que está ao alcance de todos.
Primeiro, tendo a consciência de que o tempo é o recurso mais importante que dispomos.
Segundo, sendo pontuais e não complacentes com pessoas e empresas que desrespeitam o tempo dos outros.
Terceiro, mantendo o foco naquilo que está sendo executado.
Por fim, cabe citar aqui Provérbios 22.2 que diz o seguinte: “o rico e o pobre têm isto em comum: o Senhor é o Criador de ambos”, ou seja, Deus concedeu a mesma quantidade de tempo para os dois, o que os diferencia é o cada um faz com ele.
Reveja seu tempo e o aplique da melhor forma possível.