Vacina contra o coronavírus é testada em humanos nos EUA
De acordo com o G1, voluntários não apresentam sintomas da doença e têm entre 18 e 55 anos
O primeiro teste da vacina contra o novo coronavírus começa a ser realizado em humanos por cientistas norte-americanos. De acordo com o portal G1, os imunizados são voluntários do estado de Seattle, localidade que está entre as mais afetadas pelo Covid-19 dentro dos Estados Unidos.
Todo o processo é realizado pelo Instituto Nacional de Saúde do país (NIH). Segundo a entidade, o teste faz parte de um estudo que monitorará 45 voluntários adultos que não contêm sintomas da doença. Os pacientes têm entre 18 e 55 anos e todo o processo de acompanhamento deve durar, ao menos, seis meses.
Segundo a reportagem, todo o processo de criação da vacina deve durar de 12 a 18 meses. A justificativa é que serão necessários mais testes. Os pesquisadores querem saber qual o impacto de diferentes doses realizadas por injeções e quais são os efeitos colaterais.
Uma das voluntárias, que é gerente de operações, disse à reportagem que tem a temperatura medida várias vezes por dia e que uma equipe médica a acompanha constantemente. Um segundo voluntário, um engenheiro de redes, disse que aderiu o voluntariado por causa das filhas, as quais alegaram sentirem orgulho do pai.
Ainda de acordo com a reportagem, a vacina foi desenvolvida por cientista e colaboradores do NIH, num trabalho conjunto com a empresa de biotecnologia Moderna, localizada em Cambridge, no Reino Unido. A Coalizão de Inovações em Preparação para Epidemias (CEPI), com sede em Oslo, Noruega, também reverteu fundos para a elaboração do medicamento.
Apesar de todo o esforço, até o momento, não há vacinas ou tratamentos aprovados para a Covid-19.
Laboratórios farmacêuticos e de pesquisas de todo o mundo competem para fabricarem vacinas e tratamentos contra o novo coronavírus. Um bom exemplo disso é um tratamento antiviral, denominado Remdesivir, que foi desenvolvido pela American Gilead Sciences. O medicamento está em estágios finais de testes clínicos na Ásia. Médicos da China, que utilizaram o tratamento, relataram eficácia no combate à doença.
*Com informações do G1