ANÁLISE

Eleição para deputado federal em Goiás deve ter cerca de 30% de renovação, diz professor

Na avaliação do professor e consultor de marketing político, Marcos Marinho, a renovação na bancada…

Na avaliação do professor e consultor de marketing político, Marcos Marinho, a renovação na bancada de deputados federais em Goiás deve ficar em torno de 30%.

“As disputas proporcionais seguiram com certa normalidade, talvez com uma ou outra novidade que tenha como possibilidade de puxar muito voto, no caso da Silvye no União Brasil. Na minha avaliação, entre os novatos, a campanha dela foi a que teve uma acolhida por parte da sociedade e nos demais eu penso que vai se manter a média sem grandes inovações. Acredito que a taxa de renovação será em torno de 30%”, avaliou Marinho.

O consultor acredita que o cenário eleitoral em Goiás deve se consolidar no primeiro turno e sem surpresas, no domingo (2). Ele acredita na reeleição de Ronaldo Caiado (União Brasil), e para o Senado na eleição de Marconi Perillo (PSDB).

“De fato é bem difícil que haja uma mudança brusca no cenário goiano. A média das pesquisas tem batido com as constâncias sem nenhum fato fora da curva. Temos Caiado consolidando numa larga dianteira já há um bom tempo deixando a maior dúvida para quem vai ficar em segundo lugar. Entendo que seja pouco provável que haja um segundo turno, até porque temos que contar com efeito de abstenção e mais alguma dinâmica que possa acontecer no dia da votação. Mas é mais provável que o Caiado consiga ganhar no primeiro turno”, afirmou em entrevista ao Mais Goiás.

Já para o Senado, ele vê a situação como pré-definida para a vitória do candidato tucano.

“O Marconi mais uma vez está consolidado com suas bases e tendo uma dianteira interessante. Na minha leitura foi um erro estratégico de base do Caiado lançando três candidatos porque isso acaba que pulveriza a votação e com muitos candidatos ao mesmo cargo, essa pulverização favorece quem já tem um pouco a mais que os outros, no caso o Marconi tem – entre os candidatos é uma base mais consolidada”, analisa Marinho.