“Eliton é nome mais do que natural para 2018”, diz Giuseppe Vecci
Em entrevista ao jornal Tribuna do Planalto, Giuseppe Vecci diz que não será candidato a prefeito de Goiânia em 2016
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Apesar de o deputado federal Giuseppe Vecci (PSDB) estar em seu primeiro mandato eletivo, o tucano tem um longo currículo de cargos ocupados no setor público. Conhecido como um membro da chamada ‘ala santillista’ do partido, Vecci ocupa posições chaves no governo do Estado desde o primeiro governo de Marconi Perillo (1999-2002).
Na última administração do tucano, o deputado ocupou a pasta de Planejamento e Gestão. Foi quando decidiu participar da corrida eleitoral por uma das 17 cadeiras goianas da Câmara Federal. Eleito, Vecci diz que vai trabalhar em busca das reformas – não só a política e a tributária, mas também as trabalhista e previdenciária.
Em entrevista ao jornal Tribuna do Planalto, Giuseppe Vecci diz que não será candidato a prefeito de Goiânia em 2016 e vê com bons olhos o nome do vice-governador José Eliton (PP) para a corrida pelo governo em 2018. O tucano ainda defende que o PSDB nacional possa convencer a senador Lúcia Vânia a ficar no partido.
Leia trecho da entrevista:
Ano que vem nós temos eleições municipais. O sr foi citado por vários partidários como nome forte para prefeitura de Goiânia.O sr é candidato?
Não. Eu tenho repetido isso. Eu sou deputado federal. O nosso partido tem sim que ter candidatos fortes em Goiânia. Eu acho que nós temos bons nomes para poder o ano que vem criarmos essa condição de sermos competitivos na eleição. Os deputados federais Delegado Waldir Soares, Fábio Sousa e João Campos foram as pessoas mais votadas na cidade de Goiânia. Agora, é importante que haja um planejamento de gestão de Goiânia, que haja uma proposta antes de discutir nomes. Eu espero contribuir, auxiliar a quem venha ser candidato, no sentido de criarmos um planejamento para a cidade de Goiânia.
Quais são os problemas que o sr. observa dentro da gestão do prefeito Paulo Garcia (PT)?
Eu não diria só do prefeito Paulo Garcia. Eu diria da cidade. A cidade carece de um planejamento, de mobilidade. Hoje nós estamos com a cidade inteira como transito caótico. A questão da mobilidade é uma questão fundamental. Eu vou só dar um exemplo para você: você tem um bairro popular em Goiânia, você tem o setor Universitário, o setor Vila Nova, você tem o setor Coimbra que está pronto para as pessoas morarem e aí de repente há lançamento de condomínios de prédios a 10 km, 20 km do centro da cidade, quer dizer, um adensamento populacional nesses bairros onde já está pronto, onde já tem tudo, seria uma forma de melhorar a questão do trânsito dentro de Goiânia. Então, o que é que nós queremos para a cidade? Que cara que nós vamos dar a ela? Tudo isso é questão de planejamento. Então eu acho que a cidade precisa resgatar a gestão pública mais ampla para que a gente possa ter um norte para caminhar e eu espero que esse norte seja o PSDB.
O sr. acredita que para o ano que vem a base governista conseguirá se manter unida, haja visto que outros partidos, como o PSD, também quer ter candidato?
Eu acho que se a gente tiver um planejamento, programa de governo, isso ao meu ver é um bom começo para que a gente possa estar unido em prol de uma pessoa e não só ganhar uma eleição, mas ter condições de ter uma boa gestão.
Deputado, 2018 está chegando, mais uma eleição, e o governador não vai poder concorrer à reeleição. O sr. acredita que o PSDB tem que ter nomes? José Eliton (PP) é um nome natural?
Eu acredito que é mais do que natural. Está junto com o governador Marconi Perillo (PSDB) lutando para que Goiás continue crescendo. Eu acho que ele tem boas condições para que seja um bom candidato em 2018. Ainda é muito cedo, os sucessos do passado não adianta, tem que ter sucesso nesse quarto mandato do governador Marconi Perillo. Isso ocorrendo eu acho que o vice-governador José Eliton tem todas as condições.
No final do ano passado muito se discutiu sobre a possibilidade de Marconi Perillo alçar um vôo nacional, buscar até a presidência da República em 2018. O sr acha que é possível, existe essa possibilidade?
Eu acho. Com certeza. Não só pela reforma, mas por todas as gestões que ele tem feito, pelos resultados obtidos. Eu acho que a hora que chegar em 2017, se nós continuarmos crescendo acima da média nacional, melhorando os indicadores sociais no nosso Estado, se continuarmos revitalizando a infraestrutura econômica do nosso Estado por que não? Eu acho que terá todas as condições. Eu acho que hoje em dia, como ele é um habilidoso político que somado a uma boa gestão administrativa pode sim criar uma condição favorável para que ele venha ser candidato.
O sr acha que ele tem condições hoje, um político goiano, de fazer frente a essa política do café com leite do PSDB que é Minas Gerais e São Paulo?
Eu acho que tem, tem sim. Nós já tivemos Alagoas, não foi muito bem, mas teve. Há projeções de estados pequenos, muito menores do que Goiás, que tem condições de almejar e chegar a esse espaço.
Leia a entrevista completa na Tribuna do Planalto