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O vice-governador de São Paulo, Márcio França (PSB), recentemente indicado também como secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, assina um artigo na edição desta sexta-feira, 9, do jornal A Tribuna, de Santos, elogiando o governador Geraldo Alckmin (PSDB).
No texto, França reforçou o nome de Alckmin como possível candidato à Presidência em 2018 – na posse, em 1º de janeiro, o vice já tinha dito que Alckmin “projeta um governo mais nacional”. E transformou “picolé de chuchu”, apelido jocoso do governador paulista, em “picolé de virtudes”. “Depois desse período de turbulências, o povo brasileiro poderá estar à procura de estabilidade e retidão. Se isso acontecer, vai encontrar fácil o anestesista de ‘Pinda’, o marido apaixonado da Lu e o picolé de virtudes que se tornou governador pela quarta vez”, diz o texto.
Ao longo de todo o artigo, intitulado “Para entender Geraldo Alckmin”, França fala sobre seus anos de convivência com o governador e explica, sob seu ponto de vista, como depois dos “desafios nas áreas de segurança, saúde, educação e com uma falta de chuvas sem precedentes” o tucano conseguiu se reeleger. O vice também agradece pela “oportunidade e felicidade” de estar ao lado de Alckmin neste governo.
“Geraldo é reto é preciso. Não tem tortuosidade. Idôneo e trabalhador, simples e sereno. Geraldo é a cara de São Paulo”, diz em um dos muitos parágrafos de elogios. “Não à toa, é o homem que mais vezes se elegeu governador deste Estado. Não tem fim de semana, feriado ou férias. Só trabalho e trabalho. Coisas de paulista…”, completa.
França foi o principal articulador para a aliança do PSB com o PSDB em São Paulo, em um projeto político que enfrentou a resistência da então vice de Eduardo Campos na disputa presidencial, Marina Silva, e da deputada Luiza Erundina, figura histórica do partido no Estado. França conseguiu o posto de vice de Alckmin após intensas negociações. A vaga era cobiçada por Gilberto Kassab, do PSD, que esteve entre os principais cotados para compor a chapa. O partido do ex-prefeito de São Paulo acabou deixando a coligação encabeçada pelo PSDB e apoiando a candidatura de Paulo Skaf (PMDB).