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Em entrevista ao Jornal Anhanguera 1º Edição, da TV Anhanguera (Globo), o candidato à reeleição para o governo de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), rebateu críticas ao seu primeiro mandato. A entrevista foi ao ar nesta sexta-feira (16/09).
Questionado sobre propostas feitas durante as eleições em 2010, mas que ainda não foram cumpridas, Marconi destacou que algumas delas, como os corredores tecnológicos, que são áreas onde empresas desenvolvem atividades relacionadas ao tema, em Goiânia e Anápolis, ainda estão em andamento. Segundo ele, um dos projetos “já está implantado e em funcionamento” na capital. “Já o segundo será instalado em Anápolis, com parceria com a iniciativa privada. Todas as leis já foram aprovadas e as empresas começarão a desenvolver agora”, disse.
O candidato ressaltou que seu governo ainda não terminou. “O mandato tem quatro anos e as promessas não devem ser todas feitas no primeiro ano. Elas podem ser cumpridas ao longo do governo”.
Sobre as escolas de tempo integral, outra promessa da primeira campanha, Marconi disse que existem, atualmente, mais de 800 unidades que usam esse formato, “entre as que possuem tempo integral ou que oferecem algum tipo de atividade em tempo integral”. Desta vez, o candidato preferiu não prometer que vai transformar todas as escolas no regime integral, mas disse que “vai se esforçar”.
Em relação à promessa de dar computadores para os alunos, ele afirmou que, no início do governo, existiam “outras prioridades”. “Uma delas era reformar todas as escolas, que estavam acabadas. Deixamos por conta dos conselhos gestores, que escolheram fazer essas reformas, em 1.080 escolas. Já entregamos computadores para quase todos os professores e estamos com as licitações praticamente prontas para a aquisição de quase 200 mil equipamentos”, destacou o candidato.
Marconi ressaltou que Goiás ocupou a primeira posição no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) no ensino médio e o segundo lugar no ensino fundamental. “Concordo que precisamos avançar muito mais, mas já temos os instrumentos. Se em três anos saltamos do 16º para o primeiro lugar, não tenho dúvidas disso”, disse.
No campo da segurança pública, Marconi foi questionado por não ter aumentado o efetivo de policiais militares ao longo dos quatros anos de governo. Ele rebateu e disse que ao todo quase seis mil policiais foram contratados neste ano. “Contratamos no primeiro semestre 118 delegados e quase 1 mil servidores na Polícia Civil. Na Polícia Militar, colocamos, em Goiânia, 1.400 policiais novos”, destacou.