Em Piranhas, adolescente é torturado por empresário, filho e funcionário
O motivo do crime teria sido um furto que o menor menor e um amigo dele teria feito na distribuidora de bebidas de um deles.
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Um empresário, seu filho e um funcionário foram presos suspeitos de torturar um adolescente de 13 anos no município de Piranhas, a 320 quilômetros de Goiânia, na madrugada de sexta-feira (17/07). O motivo do crime teria sido um furto que o menor menor e um amigo dele teria feito na distribuidora de bebidas de um deles.
Segundo informações do delegado Marlon Souza Luz, responsável pelo caso, o empresário teria encontrado o menor em uma rua da cidade e convidou o jovem para entrar em seu carro. Como os dois eram conhecidos, o rapaz entrou no carro do suspeito e os dois seguiram até uma estrada vicinal.
Assim que o empresário parou, de acordo com o delegado, um outro veículo, com o seu filho e o funcionário, chegou ao local. Assim que os dois desceram do veículo, o funcionário segurou o adolescente e desferiu vários golpes em seu rosto. Sob tortura, eles obrigaram o jovem a confessar o furto. Ainda de acordo com o delegado, os agressores ameaçaram o jovem dizendo que se contasse algo para qualquer pessoas eles fariam coisa pior com ele.
Logo após as agressões, os homens abandoram o adolescente na estrada e foram embora levando o aparelho celular dele. Quando o jovem estava chegando na cidade, o empresário avistou ele e começou a persegui-lo. O rapaz conseguiu se esconder em cima de uma árvore.
Logo pela manhã, a irmã do adolescente percebeu as agressões e levou o irmão até o conselho tutelar da cidade. No local, o adolescente inventou uma história, mas não falou que teria sido espancado pelo empresárioo, seu flho e o empregado deles. Ele foi encaminhado para a delegacia da cidade, e lá ele contou toda a verdade para o delegado.
Segundo Marlon Souza Luz, o adolescente também confessou que, junto com um amigo, subtraiu vários objetos da distribuidora de bebidas.
Com informação em mãos, os policiais conseguiram localizar os agressores que foram presos. Além de tortura, os suspeitos foram indiciados por ameaça e roubo – por terem levado o celular do adolescente.