O embaixador Sebastião do Rego Barros, que trabalhou na diplomacia com União Soviética e Argentina, além de ter sido diretor da Agência Nacional do Petróleo (ANP), morreu nesta segunda-feira ao cair do 11º andar do apartamento em que vivia, em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro.
A Polícia Civil já está investigando as circunstâncias da morte de Rego Barros, de 75 anos, que deixa viúva e três filhos.
A queda aconteceu no início da tarde desta segunda-feiar (09/11). O embaixador, segundo informações ainda não confirmadas, estava de terno, gravata e meia, e junto com ele caiu um livro, sobre o ex-presidente Getúlio Vargas.
A ANP, de que Rego Barros foi diretor entre 2002 e 2005, divulgou nota lamentando a morte. Além de atuar na agência reguladora, o embaixador atuou na União Soviética, depois na Rússia e Ucrânia na década de 90.
O período na antiga república do Leste Europeu coincidiu com o processo de abertura política e econômica liderado por Mikhail Gorbachev.
Entre 1999 e 2001, Rego Barros foi embaixador do Brasil na Argentina, tendo importante participação em diferentes negociações comerciais entre os dois países e na consolidação do Mercosul.
Além disso, liderou missões enviadas pelo país à Organização das Nações Unidas (ONU), União Europeia (UE) e Organização dos Estados Americanos (OEA).