Naufrágio

Embarcação com cerca de 35 pessoas a bordo naufraga no AP, deixa ao menos um morto e desaparecidos

Um barco com cerca de 35 pessoas naufragou perto de Laranjal do Jari (AP) na…

Um barco com cerca de 35 pessoas naufragou perto de Laranjal do Jari (AP) na madrugada deste sábado (26). Um passageiro morreu e há desaparecidos, informou a Capitania dos Portos do Amapá.

A embarcação Karoline 3 havia partido às 18h da sexta-feira do porto de Santana, perto de Macapá. O acidente ocorreu a 265 quilômetros da capital amapaense e a 345 quilômetros de Santarém (PA), seu destino final.

No início da viagem, partiram 29 passageiros e 7 tripulantes, mas é possível que tenha havido embarques e desembarques antes do acidente, ocorrido por volta das 5h.

As informações foram repassadas pelo capitão do barco à Capitania, via rádio. Ele não precisou o número de sobreviventes e desaparecidos. As embarcações da Marinha só chegarão ao local no final da tarde deste sábado (29).

O governo do Amapá enviou ao local do acidente seu Grupo Tático Aerotransportado (GTA), formado por um helicóptero e um avião, com dois médicos e um enfermeiro a bordo. O objetivo é montar uma base para auxiliar as vítimas.

Desde o início da manhã deste sábado, familiares de passageiros da embarcação procuram a Capitania dos Portos de Santarém em busca de informações sobre mortos, desaparecidos e sobreviventes.

O Corpo de Bombeiros informou que há pessoas feridas e debilitadas que conseguiram se salvar.

O comando do 4º Distrito Naval do Pará informou que, em 2017, foram registrados 11 naufrágios, com 38 mortes, no estado. No ano seguinte, segundo a Marinha, 28 inquéritos foram abertos para apurar acidentes envolvendo embarcações no Pará, onde 12 pessoas morreram em acidentes.

Em agosto de 2017, 23 pessoas morreram em naufrágio no rio Xingu, perto do Porto de Moz, no interior do Pará. O barco fazia transporte clandestino de passageiros.

Além da fiscalização falha das embarcações, os passageiros de barcos da Amazônia sofrem com roubos feitos por “piratas”. No rio Amazonas, isso ocorre principalmente na região da ilha do Marajó.