Empresa admite erro após divulgar cotação errada do dólar para o Brasil
A ferramenta de informação continua inativa até a manhã desta sexta-feira (27/12)
A empresa Morning Star, que fornece dados ao Google sobre a cotação do dólar, lançou uma nota nesta quinta-feira (26/12) admitindo ter cometido um erro na coleta de informações. A organização disse já ter resolvido o problema, esclarecendo que o erro foi “imprecisão de um contribuidor”. Apesar disso, a ferramenta de informação continua inativa até a manhã desta sexta-feira (27/12).
“Devido a cotações de compra e venda imprecisas fornecidas por um contribuidor de taxas de terceiros por erro, os dados de câmbio para o Brasil temporariamente não refletiram o mercado em 25 de dezembro de 2024”, disse a empresa em nota.
A Advocacia-Geral da União pediu ao Banco Central explicações sobre a cotação do dólar no Google. O órgão está avaliando se aciona a Procuradoria-Geral da União para abrir uma ação contra a plataforma de buscas.
Na quarta-feira (25/12), o Google informava que a cotação do dólar estava a R$ 6,38. No entanto, a cotação correta estava no valor de R$ 6,15, o mesmo de fechamento no último dia 24/12. Nesta sexta-feira a cotação do dólar está em R$ 6,18, de acordo com o site da Wise.
Como a alta do dólar afeta os brasileiros?
Pela primeira vez na história, o dólar foi cotado acima de R$ 6, e os efeitos não são somente para as empresas e agente econômicos, mas também para o consumidor. Economistas afirmam que o peso desse valor não chega de imediato no bolso dos brasileiros, podendo aparecer em uma média de 6 meses ou até um ano.
Quanto mais o dólar sobe, maior é o repasse da desvalorização do câmbio em alimentos, bebida e até combustível. O aumento do dólar gera inflação, fazendo com que o Banco Central suba os juros e afete o crescimento econômico, impactando até mesmo em investimentos.
*Com informações do portal A Redação e CNN