Empresário de Aparecida responderá por morte de trans em liberdade

A Justiça negou o pedido de prisão temporária do empresário W. C., de 43 anos, suspeito de matar a tiros uma mulher trans, e o namorado dela, no bairro Santa Rosa, em Jaboticabal, interior de São Paulo. O suposto autor, que é de Aparecida de Goiânia, vai responder pelo crime em liberdade.

De acordo com a decisão, o juiz Ayanny Justino Costa autorizou a quebra do sigilo telefônico do empresário e considerou que não há requisitos necessários para a decretação da prisão temporária do suspeito. E que após o crime o empresário se apresentou voluntariamente à delegacia colaborando nas investigações.

O espaço está aberto para manifestação da defesa dele.

O crime aconteceu no dia 15 de outubro quando W. C., que estava de passagem pelo interior de São Paulo, teria efetuado os disparos durante uma discussão após se recusar a pagar por um programa sexual com Bárbara Rafaela, de 23 anos.

O companheiro da mulher trans, José William da Silva Jesuino de 29 anos, tentou intervir, mas também foi morto. Depois do crime, W. C. teria fugido de carro para Minas Gerais e após se apresentar na polícia foi reconhecido por meio de fotos por familiares das vítimas que presenciaram os tiros.