Empresário que filmou mulheres praticando ioga no Rio é indiciado
A Polícia Civil do Rio concluiu que o empresário Ricardo Machado de Sá Roriz, que…
A Polícia Civil do Rio concluiu que o empresário Ricardo Machado de Sá Roriz, que filmou mulheres praticando ioga, cometeu os delitos de ato obsceno, injúria qualificada, incitação ao crime e a contravenção penal de perturbação da tranquilidade. As investigações já foram encaminhadas pela 12ª DP (Copacabana) para a Justiça.
A polícia abriu três inquéritos para investigar Roriz. Dois deles pela gravação e divulgação do vídeo e o terceiro já envolve outro episódio. A investigação foi aberta para apurar a conduta do empresário em um vídeo no qual ele sugere a existência de uma lei permitindo que homens casados batam em suas esposas.
O vendedor ambulante Celso Barros, que aparece na gravação das mulheres praticando ioga, também responderá por ato obsceno, perturbação da tranquilidade e injúria qualificada.
Vídeo na Lagoa
Roriz foi responsável por filmar a advogada Mariana Maduro e uma amiga praticando ioga na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio. Na gravação, Roriz da zoom nos glúteos da advogada, além de fazer comentários de cunho sexual. O ambulante Celso Barros, chamado pelo empresário no vídeo de Celsão, chega a simular masturbação em determinado momento da gravação. “Eu gosto para blau blau blau”, afirmou ao ambulante, ao ser chamado por Roriz de “voyeur”.
Roriz é dono de uma loja de artigos militares em Copacabana e já chegou a ter mais de 300 mil seguidores na página da loja no Instagram, onde publicou as imagens de Mariana.
Ao G1, a defesa de Ricardo Roriz e Celso Barros informou que vai se manifestar nos autos do processo e aguarda o posicionamento do Poder Judiciário. A defesa afirmou ainda que os crimes serão considerados de “menor potencial ofensivo”.