Enem terá prova piloto por computador em 2020 e será 100% digital até 2026
Enem digital será aplicado nos dias 11 e 18 de outubro de 2020 e prova tradicional, em papel, será realizada nos dias 1º e 8 de novembro
O MEC (Ministério da Educação) anunciou nesta quarta-feira (3) que começará a aplicar a prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) por meio digital em 2020. A aplicação, segundo o ministério, acontecerá em modelo piloto: a prova será oferecida de forma opcional a 50 mil alunos de 15 capitais brasileiras no ano que vem e atingirá 100% das provas em 2026.
“Este ano, a aplicação do Enem é normal, em papel, mas vamos começar o preparativo para o piloto digital em 2020”, disse o presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), Alexandre Lopes.
O Enem digital será aplicado nos dias 11 e 18 de outubro de 2020. Já a prova tradicional, em papel, será realizada nos dias 1º e 8 de novembro do ano que vem. A transição para o Enem digital ocorrerá de forma gradual. Em 2020 haverá uma aplicação digital, em 2021 haverá duas e dali em diante serão quatro datas digitais por ano. Em 2026, o Enem será 100% digital.
Tanto as provas objetivas como a redação serão aplicadas no formato digital. O valor da inscrição não será diferente para candidatos que optarem pelo Enem digital. O custo estimado para o modelo piloto é de R$ 20 milhões. Já a realização do Enem tradicional, segundo o Inep, custa em torno de R$ 500 milhões para todos os participantes (cerca de 5 milhões de pessoas).
O objetivo, segundo o presidente do Inep, é fazer várias aplicações do Enem ao longo do ano, “por agendamento, como se fosse para tirar o passaporte”. “O aluno vai escolher a cidade, o dia e vai marcar a prova”, afirmou.
A partir de 2020, o Enem terá aplicação digital. A implantação será progressiva e, inicialmente, os participantes poderão escolher pela aplicação-piloto no modelo digital ou pela tradicional. A proposta é que em 2026 não exista mais aplicação em papel. https://t.co/flUTVcjF74. pic.twitter.com/2kUd3VSnzp
— Inep (@inep_oficial) 3 de julho de 2019