Engenheiro vai a júri popular pelo assassinato de juíza no Rio
Segundo a denúncia do MP, o assassinato foi motivado porque o engenheiro não aceitava o fim do relacionamento
O engenheiro Paulo José Arronenzi irá a júri popular pela morte da ex-mulher, a juíza Viviane Vieira do Amaral. A Justiça aceitou a denúncia do MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) contra ele por homicídio qualificado.
Viviane foi morta com diversas facadas, no corpo e no rosto, na frente das três filhas do casal, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O crime aconteceu na véspera de Natal do ano passado, quando a magistrada ia entregar as crianças para passarem a data com o pai e foi atacada de surpresa, enquanto descia do carro.
Segundo a denúncia do MP, o assassinato foi motivado porque o engenheiro não aceitava o fim do relacionamento.
Na decisão, o juiz Alexandre Abrahão Dias Teixeira, titular da 3ª Vara Criminal, destacou que o crime foi cometido por meio que “impossibilitou a defesa da vítima”. Além disso, citou indícios de feminicídio, ou seja, crime cometido “contra mulher por razões de sexo feminino, em contexto de violência doméstica e familiar”.
O magistrado também decidiu manter a prisão preventiva do engenheiro – preso, no local do crime, por guardas municipais. Para o juiz, Paulo poderia coagir testemunhas caso fosse solto, além de ter a possibilidade de fugir do país, já que possui família na Itália.