Entenda os primeiros sinais do aneurisma, doença que matou Jorge Fernando

Vítima de um aneurisma, o diretor e ator Jorge Fernando morreu na noite do último domingo (27), em um hospital, no Rio de Janeiro. Ele foi internado no período da tarde depois de se sentir mal. O aneurisma é uma dilatação anormal em vasos sanguíneos e, no caso dele, aconteceu na aorta, principal artéria que transporta sangue pelo corpo. Geralmente, essa doença grave não tem sintomas. Por isso, é importante que exames de rotina sejam realizados para encontrá-la no estágio inicial.

Quando a doença está em estágio avançado e existe risco para o paciente, podem aparecer sinais como dor de cabeça; tonturas ou vertigens; sonolência; lábios, orelhas e unhas com cor azulada. Para a prevenção de um aneurisma da aorta é recomendada a prática de atividade física de forma regular e uma alimentação equilibrada, pobre em gorduras e em sal.

Atendimento, exames e fatores de risco

O atendimento rápido pode evitar danos maiores à vítima de um aneurisma. Quando se demora mais de três horas eles podem ser consideravelmente maiores.  O diagnóstico pode ser feito por meio de exames como tomografia, ressonância magnética ou angiografia do crânio.

Tabagismo e diabetes fazem parte dos fatores de risco. Contudo, grande parte da sociedade não sabe que estão associados ao AVC. Além disso, pressão alta (hipertensão arterial), origem congênita, histórico familiar de aneurismas cerebrais, entre outros, podem ocasionar o derrame.

AVC

Em janeiro de 2017, Jorge sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC), também conhecido como derrame cerebral. Ele ainda se recuperava das sequelas quando passou mal, no domingo. Um AVC acontece quando há  rompimento ou entupimento em uma artéria ou veia dentro da cabeça. Por isso, a passagem do sangue é dificultada, provocando paralisia cerebral.

O sintoma mais conhecido do acidente cerebral é dor de cabeça. Além dela, são comuns a perda temporária da visão em um dos olhos, visão embaçada ou dupla visão. Acontecem também tonturas, formigamento, dormência no rosto, fraqueza muscular, além de paralisia de um lado do corpo. A pessoa ainda pode apresentar dificuldade de conversar ou entender o próprio idioma.

*Com informações dos sites Metrópoles, Catraca Livre e O Imparcial