Terrorismo

Estado Islâmico alega ter decapitado ex-soldado americano

Na gravação de 16 minutos, um jihadista mascarado aparece ao lado de uma cabeça decapitada, que seria de Peter Kassig


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Em novo vídeo divulgado neste domingo pelo Estado Islâmico mostra a suposta decapitação do refém americano Peter Kassig.

Kassig, um trabalhador humanitário que havia sido capturado em outubro de 2013 na Síria, é o quinto refém dos EUA e do Reino Unido morto a sangue frio no país, como parte de uma iniciativa de propaganda do grupo extremista.

Em Washington, o Conselho Nacional de Segurança afirmou que o governo americano estava trabalhando para confirmar a autenticidade do filme.

“Se for confirmado, estamos chocados com o assassinato brutal de um inocente trabalhador humanitário americano e expressamos nossas mais profundas condolências à sua família e amigos”, disse a porta-voz do Conselho, Bernadette Meehan, em comunicado.

Peter Kassig tinha 26 anos de idade e havia se convertido ao islã e passou a chamar-se Abdul Rahman Kassig. Após retornar a vida civil, ele estava fazendo trabalhos humanitários na Síria, onde foi capturado. O refém ficou sob detenção do EI durante um ano.

Kassig teve sua vida ameaçada um mês atrás, durante a suposta decapitação do britânico Alan Henning.

Além de Kassig, o vídeo mostra outros 20 soldados sírios sendo decapitados em série.

A família de Peter Kassig publicou nas redes sociais uma mensagem. Nela, eles afirmam que pretendem aguardam o governo dos Estados Unidos confirmar que o vídeo é autêntico.