“Estamos trabalhando para anunciar ainda nesta semana”, diz Rogério sobre reforma do secretariado
Desde o inicio da gestão do atual prefeito, 65 nomes passaram pelo primeiro escalão do Paço Municipal
O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), disse nesta segunda-feira (11) que caminha para anunciar, em breve, os nomes que vão entrar e sair da sua gestão a partir da nova reforma administrativa. “Estamos trabalhando para anunciar ainda nesta semana”, destacou ao Mais Goiás durante entrevista com jornalistas.
“Estamos avaliando nomes que têm surgido. São muitos nomes que surgem. Partidos que vêm em busca de apoiar a nossa gestão e isso é importante”, salientou após questionamento feito pelo portal. Questionado sobre quais partidos têm conversado e que devem ingressar na sua gestão, Cruz destacou o Patriota, agora sob comando em Goiás da deputada federal Magda Mofatto, o Solidariedade e o PDT comandado pelo deputado estadual George Morais. Dos três, os dois primeiros já fazem parte da administração.
Mofatto tem a indicação do presidente da Agência Municipal de Turismo e Lazer (Agetul), Valdery Júnior. O nome dele, inclusive, é um dos cotados a deixar a Prefeitura de Goiânia na nova reforma administrativa para ceder a uma indicação do PDT, que ainda não faz parte da administração.
O Solidariedade também está na gestão com o secretário de Infraestrutura, Denes Pereira. Ele é presidente do partido em Goiás e um dos homens fortes de Rogério na gestão, chegando a acumular duas pastas: além da Seinfra, foi titular da Secretaria de Administração por quase um ano.
Rogério não descarta nem mesmo um diálogo com o MDB nessa nova composição. “Todos os partidos têm portas abertas. Na política é assim, tem que ter portas abertas para todos. As portas da nossa gestão estão abertas para todos os partidos”, salienta.
O Mais Goiás mostrou que o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) já efetuou 65 trocas no primeiro escalão da gestão municipal e apenas seis dos 33 secretários empossados no começo da administração Maguito Vilela (MDB) permanecem em seus cargos. A alta rotatividade de secretários expõe fragilidades da administração republicana, avaliam analistas.