Silmara Miranda

Ex-loira do ‘É o Tchan’ registra candidatura a deputada federal com patrimônio de R$120 mil

Silmara Miranda (Republicanos-DF) atualmente é policial rodoviária federal

Fotos: Divulgação

Ex-loira do Tchan e atual policial rodoviária federal, Silmara Miranda (Republicanos-DF) registrou sua candidatura a deputada federal no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Integrante do mesmo partido da ex-ministra Damares Alves, Silmara declarou um patrimônio de R$120.990,69: R$96,5 mil em um carro e R$24,39 mil em conta corrente.

Parte do grupo baiano de 2003 a 2007, a ex-dançarina ganhou notoriedade após substituir Sheila Melo. Atualmente, é uma das apostas do bolsonarismo no Distrito Federal.

Em maio deste ano, quando anunciou sua pré-candidatura, a ex-loira apareceu em gravação com Damares nas redes sociais. Na ocasião, ela prometeu “fortalecer a base do presidente no Congresso Nacional”. A ex-ministra lançou candidatura avulsa ao Senado na última semana, com o apoio da primeira-dama, Michelle Bolsonaro. A candidata oficial ao Senado é a ex-ministra Flávia Arruda (PL).

A policial investe em publicações ao lado do presidente Jair Bolsonaro (PL), da primeira-dama Michelle e do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Durante a carreira artística nos anos 2000, ela posou para revistas masculinas como a Sexy, mas atualmente busca o eleitor conservador. Entre as pautas defendidas está o porte de armas, a segurança pública e a criminalização do aborto.

Formada em Jornalismo, a ex-dançarina deixou o “É o tchan” em 2007. Posteriormente, passou no da PRF concurso e foi nomeada em novembro de 2020. Ao ser aprovada, homenageou Bolsonaro: “Sem palavras para agradecer àquele que fez desse sonho uma realidade (A história é linda! Um dia posso contar para vocês!). Gratidão eterna sr. Jair Messias Bolsonaro.”

A posse inicial ocorreu na Superintendência em Florianópolis (SC). No entanto, menos de um ano depois, foi promovida ao cargo de confiança, em Brasília.

Diante da promoção “meteórica”, a policial foi alvo de críticas dos colegas. À época, Silmara repudiou publicamente nas redes sociais: “A ausência da verdade teve o objetivo de macular a minha imagem e anular todo o esforço que fiz para chegar até onde cheguei”, escreveu.