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Ex-primeira-dama de Firminópolis é presa por usurpação de função pública

A Polícia Civil (PC) prendeu, em flagrante, a ex-primeira-dama de Firminópolis, Nilza Rosa da Silva.…

A Polícia Civil (PC) prendeu, em flagrante, a ex-primeira-dama de Firminópolis, Nilza Rosa da Silva. Ela é acusada de usurpação da função pública.

Segundo a polícia, Nilza se passava por servidora da Secretária de Saúde do Município e realizava a intermediação para realização de consultas, exames médicos e doação de medicamentos custeados pelo município com finalidade eleitoral. Ou seja, beneficiava aqueles que se comprometesse a votar em determinados candidatos a vereador e prefeito.

Depois a prisão, os agentes ouviram funcionários da pasta, que confirmara a transgressão. Segundo ele, Nilza não possuía qualquer vínculo com o serviço, mas agia como se fosse secretária. Pacientes também declararam que ela os atendeu.

Detalhes

Responsável pelo caso, o delegado Luiz Fernando Pereira explicou que o Ministério Público recebeu uma denúncia de desvio de função e pediu a averiguação. “Então, ela foi flagrada na sala do secretário em uma mesa, com um computador e foi conduzida para à delegacia.”

De acordo com ele, não se sabe se a prefeitura estava ciente da atuação de Nilza. “O inquérito ainda vai acontecer. Então, a princípio não podemos informar isso.”

Contudo, ele Luiz afirma que testemunhas disseram que ela tinha acesso a sala do secretário a qualquer hora do dia. “E teria feito reuniões com a presença do secretário de Saúde, Geraldo Aparecido, e atendimento ao público, como se fosse funcionária.”

Segundo o delegado, Nilza apoia a candidatura do filho do secretário, que disputa uma vaga na Câmara. “Ele convive com ela na sala.”

Espaço aberto

Vale destacar, Nilza perdeu a função pública que exercia e teve os direitos políticos cassados em novembro de 2015 por improbidade administrativa. O Mais Goiás tentou contato por telefone com a prefeitura de Firminópolis para saber se eles estavam cientes da atuação da ex-primeira-dama na pasta, mas não obteve retorno.

O Portal não conseguiu o contato da defesa de Nilza. O espaço permanece aberto.

A lei prevê que quem comete usurpação da função pública na forma qualificada pode pegar prisão de 1 a 5 anos.