Família de Ana Clara quer que o corpo seja velado na escola em que a menina estudava
Chocados com a morte da pequena Ana Clara Pires Camargo, de 7 anos, familiares acompanharam…
Chocados com a morte da pequena Ana Clara Pires Camargo, de 7 anos, familiares acompanharam o corpo até o Instituto Médico Legal (IML) nesta quarta-feira (22). A mãe da menina, Glauciane Pires Silva, não conseguiu ir ao local e ficou em casa, onde teve que ser medicada logo após receber a notícia da morte da filha.
De acordo com Ana Cotrim, tia da criança, a única coisa que a mãe pediu até agora é que o corpo seja velado na escola em que a menina estudava. Ainda segundo Ana, o IML já informou à família que a garota estava morta desde sexta-feira. “É horrível. Todo esse tempo nós tínhamos tanta esperança. A gente acreditava que ela estava viva e chega essa notícia”, disse a tia.
Ana afirmou que a família também já recebeu a notícia de que o suspeito de matar a criança, Luis Carlos Costa Gonçalves, de 35 anos, morreu em um confronto com a polícia. “Para mim, Justiça com as próprias mãos não é Justiça. Mas agora acabou”, disse Ana.
Desaparecimento
Ana Clara foi vista pela última vez na sexta-feira (17), quando saiu de casa no início da tarde para ir na casa de uma vizinha. Desde então, a Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) investiga o seu desaparecimento. O Corpo de Bombeiros e o Grupo de Radiopatrulha Aérea da Polícia Milutar (Graer) também auxiliaram nas buscas.
O corpo da menina foi encontrado na manhã desta quarta-feira (22) em uma mata no município de Santo Antônio de Goiás, Região Metropolitana de Goiânia. Resquícios de álcool e soda no corpo da criança indicam que o suspeito tentou queimá-la, mas não conseguiu. Horas depois, Luis foi morto em um confronto com a polícia no Setor Lorena Park.